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Mostrando postagens de novembro, 2007

“O desafio e o fardo do tempo histórico” - István Mészáros no Brasil

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Palestra de István Mészáros em São Paulo (USP) para o lançamento de seu último livro, “O desafio e o fardo do tempo histórico” Por Marcel Gomes O Filósofo Marxista István Mészáros está no Brasil para o lançamento de seu último livro, “O desafio e o fardo do tempo histórico” (Boitempo, R$ 57), considerado um dos maiores marxistas vivos, realizou duas concorridas conferências nesta semana, uma Florianópolis e outra em São Paulo. Com uma abordagem teórica que não perde o vínculo com a realidade contada nos jornais, Mészáros defendeu a essencialidade da crítica ao capital para projetos de emancipação do indivíduo – um tema e tanto para as esquerdas que buscam alternativas à globalização neoliberal.A TV Carta Maior gravou a conferência realizada quarta-feira (21) na Universidade de São Paulo e na próxima semana disponibilizará o vídeo, com tradução simultânea, em sua página na internet. Em quase uma hora de uma palestra dada em inglês, o filósofo discutiu conceitos da tradição socialista, s

Clio em Conflitos

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LONDRES, 16 NOV (ANSA) - A Biblioteca da Universidade de Bradford, no norte da Inglaterra, publicará em dezembro uma série de 50 cartas inéditas escritas nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial pelo escritor britânico J.B. Priestley. Segundo informou hoje o jornal inglês The Guardian, as cartas fazem parte da mais importante produção literária da Grã-Bretanha sobre o conflito. As cartas e postais foram enviados por John Boynton Priestley a seu pai, sua irmã e sua madrasta, e agora foram doadas pelo filho do escritor, Tom, à Universidade de Bradford. Tom Priestley, escritor e cineasta, planeja publicar no próximo ano um livro sobre as correspondências de seu pai. As cartas, escritas pelo autor inglês à luz de vela e em trincheiras em meio ao pântano, expõem as terríveis condições que tinham que suportar os soldados durante a guerra travada entre os anos de 1914 e 1918. Uma das cartas descreve o pesadelo que viveu em Vimy Ridge em 1916, quando foi ferido gravemente por um morteiro. &q

O Mundo Antigo segundo os quadrinhos de Asterix por Túlio Vilela

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A aldeia de Asterix, sempre apresentada na abertura das histórias do personagem "Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Gália foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor." Essa é a introdução que aparece antes de cada aventura de Asterix , o gaulês, famoso herói das histórias em quadrinhos francesas. Nas aventuras de Asterix, os legionários romanos quase sempre aparecem apanhando dos gauleses, especialmente de Obelix, o melhor amigo de Asterix. Mas será que os antigos romanos eram parecidos com os mostrados nessas histórias? E os outros povos da Antigüidade que também aparecem nessas histórias (gauleses, bretões, gregos, egípcios....)? Será que alguma tribo de gauleses conseguiu mesmo resistir aos romanos? Para responder essas e outras perguntas, precisamos separar o que é real do que é imaginário. Isso porque, como veremos com mais detalhes, nas histórias de Asterix, enquanto alguns elementos têm base em f

Pesquisa da Universidade Federal do Paraná analisa literatura em quadrinhos

O estrondo do ressurgimento das adaptações literárias em quadrinhos dá os primeiros ecos na universidade. Uma pesquisa da Universidade Federal do Paraná é um dos primeiros estudos do país a dar respostas científicas para o tema. O mestrado, de autoria de Lielson Zeni, foi defendido na semana passada. A pesquisa comparou o clássico "A Metamorfose", do tcheco Franz Kafka (1883-1924), com a adaptação em quadrinhos homônima feita pelo norte-americano Peter Kuper (lançada no Brasil pela Conrad). A escolha do livro, trabalho mais lembrado de Kafka, surgiu da necessidade de abordar uma obra que aliasse quadrinhos e literatura de modo "inegável", nas palavras de Zeni. Zeni tentou estudar o trabalho de Lourenço Mutarelli, passou para outro tema ("que recebeu o conselho de troque") até chegar à história de Gregor Samsa, homem que acordava metamorfoseado num inseto gigante (enredo da obra de Kafka, mostrado acima na versão em quadrinhos). "Escolhi uma [obra] com

Cardeal Tauran a Hinduístas: Diálogo e Respeito à Liberdade Religiosa, na Construção da Paz

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Cidade do Vaticano, 05/11/2007 "Cristãos e hinduístas: decididos a percorrer um caminho de diálogo": esse é o título da Mensagem para a festa do Diwali, enviada pelo presidente do Pontifício Conselho Para o diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis Tauran. O Diwali é uma das festas mais antigas e profundamente radicadas no mundo hinduísta, que simboliza a vitória da verdade sobre a mentira, do bem sobre o mal, da vida sobre a morte. Também conhecida como 'Festa das Luzes' _ daí a tradição de acender velas, candelabros ou lâmpadas nas casas _ é ocasião para as famílias de reencontrar-se durante os dias de celebração do Diwali, que culminarão este ano no dia 9 deste mês. O Cardeal Tauran acolheu esta ocasião para enviar "calorosas felicitações" aos "caros amigos hinduístas", ressaltando que o mundo "deseja ardentemente a paz". "Podemos nós _ se pergunta o purpurado _ enquanto fiéis de diversas tradições religiosas, não trabalhar junt

Hans Küng no Brasil

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Teólogo fala de ética na Câmara dos Deputados O teólogo suíço Hans Küng, que participou de audiência na Câmara dos Deputados, dia 25/10, disse ter ouvido de alguém que não deveria falar de moral em Brasília, mas ressaltou: “Penso exatamente o contrário: é aqui no Parlamento que se deve abordar esse assunto, pois a credibilidade da democracia depende da credibilidade de seus representantes”. Segundo ele, isso vale “inclusive para a maior democracia do mundo (os EUA), que neste momento não goza de grande credibilidade, já que seu maior representante mente”. “Ainda bem que existe outra América, e não apenas a de George W. Bush”, completou. Küng, que ficou conhecido a partir de sua participação no Concílio Vaticano II, e lançou em 1990 o Projeto de Ética Mundial, é ligado ao InterAction Council, entidade fundada em 1983, que produziu, em 1997 a "Declaração Universal dos Deveres do Homem". Durante sua palestra na Câmara, o teólogo suíço citou, entre os princípios da declaraç