A Revolução Francesa de Albert Soboul - Análise Historiográfica de uma Obra de Referência



Introdução

No momento em que as historiografias passam por uma revisão, dadas as situações político-sócio-econômicas é necessário que, antes de qualquer posicionamento, o historiador faça sua própria revisão do que até então era considerado como um posicionamento ou avanço no próprio tema, de novo, em aberto. Este é o caso da Revolução Francesa como tema historiográfico. Para fins de exercício de análise histórica, Escolhemos o texto clássico de Albert Soboul: “A revolução francesa”, publicado na década de 1970, no Brasil. Em um primeiro momento apresentamos a síntese biográfica de Albert Soboul e sua trajetória, após isso, discorremos de forma breve e sucinta a abordagem de Soboul sobre o tema: revolução francesa e, por fim, teceremos considerações sobre a História Marxista. Segue-se, necessariamente, nossas conclusões e o índice bibliográfico que serviu de suporte para a pesquisa. A metodologia de elaboração do trabalho seguiu as orientações formais de ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F. em: O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo, PIONEIRA, 1998.


Albert Soboul, Síntese Biográfica

Historiador francês (1914-1982), especialista no período de da Revolução Francesa e no Império Napoleônico. Soboul perde seu pai em novembro de 1914, durante a Primeira Guerra Mundial. Vive com sua irmã maior Gisele na Argélia, antes de instalar-se em Nîmes, com sua tia Marie, até a morte de sua mãe em 1922. Recebe uma sólida educação no Instituto de Nîmes, e depois no Instituto Louis-le-Grand de Paris antes de ingressar na Sorbonne. Em 1936, publica um estudo sobre o revolucionário Louis de Saint-Just, utilizando o pseudônimo de Pierre Derocles. Em 1939, adere ao Partido Comunista Francês. Neste mesmo ano é chamado ao serviço militar, servindo na artilharia hippomobile, sem entrar em combate, sendo desligado em 1940. Torna-se professor do Lycée de Montpellier e é afastado de suas funções em julho de 1942, por causa da organização de uma manifestação estudantil. Passa o essencial dos anos da Segunda Guerra Mundial realizando investigações para o Musée National des Arts et Traditions Populaires. Depois da libertação, em 1944, Soboul retorna ao posto de professor do Lycée de Montpellier, antes de incorporar-se ao Lycée Marcelin-Berthelot, e despois ao Lycée Henri-IV. Soboul empreende uma amizade com o eminente historiador Georges Lefebvre e prepara, sob sua direção, sua tese sobre Les sans-culottes parisiens en l'an II (1958). Soboul se incorpora a Université Blaise Pascal de Clermont-Ferrand e, em 1967, obtém a cátedra de historia da Revolução Francesa na Sorbonne. Durante quinze anos, publica diversas obras históricas, como La Civilisation de la Révolution française. Nos anos de 1970 a 1980 faz frente a oposição crescente da escola revisionista ao redor de François Furet e de Denis Richet, até sua morte em Nîmes em 1982. Soboul foi enterrado no cemitério de Père-Lachaise, junto à tumba dos principais chefes do Partido Comunista e do mur des Fédérés, onde os comunistas foram fuzilados em 1871.

A Revolução Francesa segundo a Perspectiva da História Marxista de Soboul

A revolução Francesa, abordada por Soboul em seu texto, parte de premissas metodológicas oriundas do Marxismo Clássico[1] segundo a qual é a partir da emergência da classe burguesa[2], aproveitando-se da falência do Antigo Regime[3], e dos movimentos de luta populares, que assume o poder e torna o Capitalismo[4] hegemônico nas formações econômico sociais, submetendo a seus interesses toda a produção material. É o processo de transformação capitalista da sociedade e sua subordinação às exigências do capital. Este processo engendra, também, a construção de um Estado[5], de instituições políticas, adequados aos interesses da burguesia. Ele ocorre em dois momentos distintos. No primeiro, de longa duração, com mudanças sociais e econômicas; em outro momento, na curta duração, a partir de mudanças políticas e institucionais, em que participam movimentos paralelos e antagônicos: um da burguesia, e outro, mais radical, dos pobres e explorados da cidade e do campo.

O tempo de longa duração[6] é tempo da corrosão e superação das formas pré-capitalistas, subordinando-as ao poder do mercado e do capital. A produção material é submetida e se transforma em produção de mercadorias, reificando a força de trabalho. As relações mercantis se generalizam e o dinheiro passa a ser a medida geral de todas as coisas e valores. Esse longo tempo vai desde o longínquo surgimento das primeiras formas capitalistas, até as vésperas do tempo de curta duração, em que são postas as condições objetivas para que as transformações se tornem dominantes. O período da Revolução Francesa é o período de curta duração e traduz a luta política da burguesia pelo controle do Estado. Esta luta se manifesta quando o poder econômico permite aos capitalistas enfrentarem a velha aristocracia pelo domínio da sociedade.
A classe burguesa tem nas formas políticas e jurídicas ultrapassadas e no emperramento das relações de produção, que impedem o pleno desenvolvimento e a ampliação dos negócios da burguesia, sua arma de mobilização social. É nesse tempo que a luta contra a aristocracia feudal e latifundiária se manifesta tendo como atores: a burguesia e a classe camponesa, instrumentalizada pela crise. Este tempo, embora dentro do rápido período designado de curta duração, deve ser entendido como o período necessário para a classe burguesa domine o aparelho de Estado, com criação das instituições políticas que viabilizam o governo dos proprietários, sob hegemonia burguesa, exercido sobre o conjunto da sociedade. O movimento da burguesia limita-se à mudança política e jurídica para estabelecer a igualdade entre os setores proprietários, o fim das restrições feudais à realização de negócios, a unificação do Estado nacional. Alcançado esses objetivos, os políticos e ideólogos empreendem um enorme esforço para regulamentar o jogo político-eleitoral de forma a manter o formalismo jurídico da consulta popular e limitar a expressão institucional da vontade popular. O parlamento não foi uma criação das massas revolucionárias, como a Comuna de Paris[7], em 1871, ou os sovietes, na revolução russa. O movimento da burguesia é paralelo ao levante plebeu e camponês, e se beneficia dele. Os artesãos, pequenos comerciantes, pequenos patrões, os trabalhadores assalariados das cidades, por um lado, e os camponeses por outro, lutam pelo fim de todos os privilégios, não apenas os da aristocracia. Exigem a igualdade entre os homens, a democratização do Estado e da política, e a instauração de um governo voltado para o bem comum.

Crítica à História Marxista


A História Marxista tem como referenciais Karl Marx[8] e Friedrich Engels[9]. Marx inicia uma nova compreensão do mundo e da realidade, rejeitando a base espiritual da dialética[10] de Hegel[11]. O Materialismo Histórico[12] afirma ser o mundo, por sua natureza, simplesmente material. Todos os fenômenos do universo são apenas diferentes aspectos da matéria em movimento, em obediência às leis necessárias ao desenvolvimento da matéria em movimento, sem espírito universal, nem Deus. A matéria é realidade objetiva, independente da nossa consciência. Dessa forma, a produção social da vida é aquela em que os indivíduos entram em relações necessárias de produção que correspondem ao grau de desenvolvimento das forças materiais. O conjunto dessas relações forma a estrutura econômica da sociedade. Entendida, dessa maneira, a história de todas as sociedades humanas é a história das lutas de classes[13]. A sociedade está edificada sobre uma estrutura de base econômica que determina a realidade, o desenvolvimento humano e sua vinculação recíproca. A principal contradição dialética reconhecida pelo Materialismo Histórico é a que se estabelece entre as sociedades humanas historicamente dadas e a natureza, e que se resolve no desenvolvimento das forças produtivas. As outras contradições fundamentais são as que vinculam as forças produtivas com as relações de produção e as que estabelecem a determinação em última instância da base econômica sobre os níveis da superestrutura (política, instituições, leis, ideologias). A História Marxista, é neste pressuposto e arcabouço teórico-metodológico, o exame histórico da análise econômica dos temas do cotidiano, procurando compreender os fatos históricos como resultantes das lutas de classes pela posse dos bens necessários à vida. Os conteúdos são enfocados pela evolução dos modos de produção, procurando substituir a cronologia mecanicista do Idealismo e do próprio Positivismo, ou seja, o homem primitivo evolui passando por diversas etapas: as comunidades primitivas, o Escravismo, o Feudalismo, o Capitalismo e caminha para a via Socialista.

A História Marxista, entendida como um projeto teórico estruturalista[14], é hermética e determinante na medida em que início, meio e fim estão previamente localizados, identificados e não permitem as contingências e diferenças próprias do viver em sociedade. O reducionismo economicista e a visão teleológica de História aproximam a leitura marxista de um fatalismo conjuntural que só é superado na proposição de uma sociedade utópica, sem classes e sem contradições na justa medida da superação do Capitalismo[15]. Como se pode notar, através dos modos de produção, não é possível reconstituir um discurso de História Universal[16]. Eles representam generalizações que precisam ser submetidas a condições históricas particulares. O marxismo, e a História Marxista, expulsa do âmbito explicativo quaisquer entidades ou enteléquias metafísicas, externas ao próprio processo histórico. Porém, estes são aspectos de grande importância[17] na construção de uma História que pretenda ser científica.

Considerações Finais

A obra de Soboul, e sua leitura da Revolução Francesa, inscrevem-se nos clássicos da historiografia francesa e tem seu lugar nos estudos sobre o tema. Na década de 1980, a reputação de Soboul estava em decadência. Não obstante, seus trabalhos, marcados por uma investigação substancial e um estilo claro, segue como uma contribuição de envergadura ao estudo da historia. Apesar de sua produção estar ultrapassada do ponto vista dos estudos atuais[18], é importante na medida em que revela uma leitura de influência, principalmente e particularmente, no Brasil.


Notas

[1] Define-se Marxismo Clássico o movimento filosófico oriundo das primeiras interpretações dadas aos textos de Marx e Engels, desenvolvidas por seus seguidores. Esta corrente Interpreta a vida social conforme a dinâmica da luta de classes e prevê a transformação das sociedades de acordo com as leis do desenvolvimento histórico de seu sistema produtivo. O Marxismo se desenvolveu e desdobrou-se em diversas correntes de pensamento especialmente na área política. Para um aprofundamento das diversas etapas e fases da história do pensamento marxiano, ver: ANDERSON, 1976; BOTTOMORE, 1983.
[2] O conceito de burguesia foi cunhado pela filosofia marxista para designar a classe dominante do modo de produção capitalista e o progresso tecnológico, bem como a responsabilidade do Capitalismo. Para uma ampliação do conceito e suas implicações sociológicas, ver: BOTTOMORE, 1983.[verbete: burguesia].
[3] Denomina-se Antigo Regime, o período da história européia compreendida entre o Renascimento e as grandes revoluções liberais. Socialmente, caracteriza-se por uma estrutura hierarquizada. Politicamente, corresponde às monarquias absolutas. Economicamente, ao desenvolvimento do capitalismo comercial. Na historiografia da Revolução Francesa (Ancien Régime) é o nome dado ao regime político vigente na França, uma monarquia absolutista, na qual o soberano concentrava os poderes executivo, legislativo e judiciário. Para um panorama histórico, ver: TOCQUEVILLE, 1985; ANDERSON, 1985.
[4] Sistema econômico que corresponde à acumulação de recursos financeiros (dinheiro) e materiais (prédios, máquinas, ferramentas) a partir da produção econômica e especulação financeira. O capitalismo, para Marx, é um determinado modo de produção de mercadorias que surge especificamente durante a idade moderna e que chega ao seu desenvolvimento completo com as implementações tecnológicas da revolução industrial. A idéia marxista de modo de produção não se restringe apenas ao âmbito econômico, mas estende-se a toda relação social estabelecida a partir da vinculação da pessoa ao trabalho. Para Weber, o capitalismo é o processo humano de acumulação de riquezas ao longo da história. Para uma ampliação dessa definição e discussão, ver: WOOD, 2001.
[5] O Estado Moderno é um conceito oriundo da Ciência Política e é interpretado como uma conseqüência da modernização da sociedade (a partir do século XVI até a Revolução Industrial). Este processo centra-se na tecnologia e na maior mobilidade social. Fruto de um longo processo, é entendido como um fenômeno político e social que tem três fases: a Monarquia, o Estado Liberal, e o Estado Democrático Liberal. Para uma ampliação do conceito, ver: CROSSMAN, 1980.
[6] A Longa Duração foi um conceito cunhado por Fernand Braudel para designar os longos períodos da história humana onde as mudanças ocorrem de forma lenta e quase imperceptível. Para um estudo mais aprofundado sobre o tema, ver: BOURDÉ & MARTIN, 2003. p.128-132.
[7] A Comuna de Paris refere-se ao primeiro governo operário da história, fundado em 1871 na capital francesa por ocasião da resistência popular ante a invasão alemã. Para uma ampliação da histórica, ver: LISSAGARAY, 1991.
[8] Karl Heinrich Marx (1818-1883). Pensador alemão, economista, considerado um dos fundadores da Sociologia. Um dos principais pensadores do século XX. A obra de Marx influenciou diretamente diversas áreas do conhecimento como a Filosofia, a Política e a História. Teve participação como intelectual revolucionário no movimento operário. Para uma ampliação de sua vida e obra, ver: REALE, Vol III, 1991. p. 184-203.
[9] Friedrich Engels (1820-1895). Filósofo alemão que junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Foi co-autor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista. Também ajudou a publicar, após a morte de Marx, os dois últimos volumes de O Capital, principal obra de seu amigo e colaborador. Para uma ampliação de sua biografia, ver: REALE, Vol III, 1991. p. 204-209.
[10] A dialética para Hegel é o procedimento superior do pensamento em que o espírito absoluto se realiza por meio de sua autoconsciência na história humana. REALE, Vol III, 1991. p. 93-162.
[11] Em lugar do espírito absoluto de Hegel, Marx colocou a matéria, considerada única realidade palpável ou material, da “concretude” da história e da produção social da vida e da realidade. Particularmente em “O Manifesto Comunista”', “Crítica da Economia Pura”' e “O Capital”, encontram­se as idéias básicas do Socialismo Científico. Para uma ampliação do ponto, ver: REALE, III Vol. 1991. p. 194-198.
[12] O Materialismo Histórico divide a história em períodos de modos de produção separados que são interpretados como divisões próprias à lógica interna da trajetória da história. Dessa forma, há uma lógica que podemos apreender e, assim, prever o futuro. É uma história racional cuja causalidade estabelece as ligações entre os acontecimentos e é responsável pelo seu caráter contínuo, está numa dialética de liberdade e necessidade. As contingências não afetam o ponto de partida e o resultado do processo. Assim, é uma história necessária. Que segue o seu curso como um dever-ser. É, também, uma história teleológica. Tem um sentido e caminha para um fim determinado. Para uma ampliação desse ponto, ver: SELL, 2002. p. 150-176.
[13] Para Marx e Engels a história da humanidade reduz-se à história da luta de classes. Para uma ampliação dos conceitos marxistas e seus diversos desdobramentos em relação á história,ver: SELL, 2002. p. 143-186; REALE, III Vol. 184-212.
[14] O termo estruturalismo tem origem no Cours de linguistique générale de Ferdinand de Saussure (1916), que se propunha a abordar qualquer língua como um sistema no qual cada um dos elementos só pode ser definido pelas relações de equivalência ou de oposição que mantém com os demais elementos. Esse conjunto de relações forma a estrutura. O estruturalismo é uma abordagem que veio a se tornar um dos métodos mais extensamente utilizados para analisar a língua, a cultura, a filosofia da matemática e a sociedade na segunda metade do século XX. Teve um importante papel como referencial teórico para diversas ciências. Para um aprofundamento do conceito e suas aplicações, Ver: DOSSE, 1994.
[15] Nesse particular, é interessante notar que a proposição de superação da Capitalismo de Marx se aproxima do estado de utopia do Judaísmo. Alguns teóricos apontam em Marx influencias do apocalipse judaico vétero-testamentário. Para uma discussão aprofundada sobre o tema, ver: ROTH, 1971. [verbete: marxismo e judaísmo]; LOWY, 1989.
[16] Bastam as críticas de Weber a Marx: “Assim, numa história universal da cultura, mesmo de um ponto de vista aparentemente econômico, não é,em última análise, o desenvolvimento da atividade capitalística como tal, diferindo nas diversas culturas apenas quanto à forma [...] É antes a origem (entstehung) desse sóbrio capitalismo burguês com sua organização racional do trabalho. Ou em termos de história da cultura, é o da origem (entstehung) da classe burguesa ocidental e suas peculiaridades, um problema que está com certeza estritamente ligado ao da origem (entstehung) da organização capitalista do trabalho, embora não se trate da mesma coisa. Pois os burgueses como classe existiam antes do desenvolvimento das formas peculiares de capitalismo, embora, de fato, apenas no hemisfério ocidental”. Op. Cit. WEBER, 2001. p. 30.
[17] As discussões sobre o retorno das filosofias da história são importantes para dar uma noção de como as discussões históricas não abandonaram por completo a idéia metafísica e seus desdobramentos. Para um exemplo, ver: MALERBA, 2006; GARDINER, 2004.
[18] Basta ver a discussão sobre o revisionismo historiográfico ocorrido na França já na década de 1950. para uma ampliação do ponto, ver: MALERBA, 2006. p. 27-64.


Índice Bibliográfico


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CROSSMAN, R.H.S. Biografia do Estado Moderno. São Paulo, LIVRARIA EDITORA CIÊNCIAS HUMANAS, 1980.
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GARDINER, Patrick. Teorias da História. 5ª. Ed. Lisboa, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, 2004.
LISSAGARAY, Hippolyte Prosper Olivier. História da Comuna de 1871. São Paulo, ENSAIO, 1991.
LOWY, Michael. Redenção e utopia: O Judaísmo Libertário na Europa Central. São Paulo, CIA DAS LETRAS, 1989.
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SOBOUL, Albert. A Revolução Francesa. 3ª. Ed. São Paulo, DIFEL, 1979. TOCQUEVILLE, Anderson de. O Antigo Regime e a Revolução. Brasília, EDUNB, 1985.
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WOOD, Ellen Meiksins. A origem do capitalismo. São Paulo, JORGE ZAHAR EDITOR, 2001.

Comentários

Tomoaky disse…
obrigado pela contribuição
Muito boa sua análise da obra de Soboul, sou uma historiadora, que está começando agora, e seus comentários sobre Marx sanaram pequenas dúvidas que tinha sobre suas teorias. soube resumir e fazer uma ótima analogia. Parabéns e obrigada pela ajuda.

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