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Mostrando postagens de novembro, 2008

Hare krishna versão light – Por Maria Laura Neves

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Gustavo Dauster é formado em Economia e sua mulher, Rhiannon, é astrofísica. Eles entoam o mantra 1.728 vezes por dia Todos os dias, o economista Gustavo Dauster, de 39 anos, acorda antes do nascer do sol. Depois de tomar banho, faz orações em um altar na sala de seu apartamento, em Brasília. Em voz baixa, ele entoa o mantra Hare krishna/Hare krishna/Krishna krishna/Hare hare/Hare rama/Rama rama/Hare hare . As palavras, que ele repete quase mil vezes, evocam a adoração ao deus que é considerado a fonte de todo o prazer por seus devotos. Às 8 horas, enquanto lê os jornais, Gustavo faz o desjejum, do qual exclui alimentos de origem animal. Depois de comer, termina as orações. Ao todo, são 1.728 mantras entoados todas as manhãs. Daí em diante, o dia de Gustavo se parece com o de qualquer profissional liberal. Vai para a academia de ginástica, faz musculação e corre na esteira. Formado pela Universidade Charter Oak , em Connecticut, nos Estados Unidos, ele trabalha em u

Caminhos para o livro – Por Adriana Martins

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José Castilho (MinC), Sandra Lima (CCL), Primo Maldonato (ANL) e Cinéas Santos (Salão do Livro do Piauí) na 1° mesa do debate: rumos para o Nordeste (Foto: SILVANA TARELHO/ MARÍLIA CAMELO) Como aumentar a base de leitores no Brasil? De que maneira inserir pequenas livrarias e autores do Norte e Nordeste no mercado editorial e minimizar o monopólio das grandes editoras? Como contemplar a diversidade cultural na escolha dos livros didáticos e paradidáticos? De que forma equacionar políticas de proteção aos pequenos empresários? Essas e outras questões centrais para o desenvolvimento da cadeia produtiva do livro no país foram discutidas no Ciclo de Debates: questões do livro e da leitura, nos dias 14 e 15 deste mês, durante 8° Bienal Internacional do Livro do Ceará. Realizado pelo Ministério da Cultura, Fórum dos Secretários de Cultura do Nordeste, Sindicato do Comércio Varejista de Livros do Estado do Ceará (Sindilivros) e Câmara Cearense do Livro (CCL), o encontro

Como os livros são financiados - Por Plinio Martins Filho

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Hoje, quando vamos comprar um carro ou qualquer outro bem, há financiamentos de até 80 meses para pagar. Na edição de um livro, é difícil ter obras em que o valor supera o de um automóvel. No entanto, uma editora pública tem que pagar antecipadamente todos os trabalhos que realiza antes de ter um único exemplar vendido. Nas editoras privadas, é possível se conseguir prazos de até 120 dias para se pagar a impressão de uma obra, e neste período, vender alguns exemplares que ajudam a pagar os custos editoriais e industriais de uma edição. Some-se a isto o fato de que uma editora universitária não escolhe seus livros pelo critério de vendas, mas sim por sua qualidade. Não se pergunta se o livro vai vender, mas se ele tem qualidades culturais e merece ser editado, não importando seu número de leitores, mas sim a contribuição que ele pode trazer para o ensino e a pesquisa. O papel de uma editora universitária é publicar obras que o mercado, de antemão, sabe que não tem retorno fina

Racismo, ignorância e má-vontade do poder público dificultam a vida de comunidades religiosas - por Ismael Freitas

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Além de preservar a cultura religiosa dos antepassados que vieram escravizados da África para o Brasil, as religiões de matriz africana desenvolvem trabalho social em suas sedes e atendem a população, geralmente de menor renda. Onde o poder público não chega, lá está um terreiro de candomblé, suprindo as necessidades espirituais e físicas da população. No entanto, apesar do esforço dos líderes dessas comunidades em se fazer perceber pela sociedade e pelo Estado, ainda há muito preconceito, discriminação e ignorância sobre esses grupos. Um desses casos é o da Sociedade Afro-brasileira Cacique Pena Branca , localizada no Núcleo Santa Marta, na região da Colônia Dona Luíza. Segundo a ialorixá (mãe-de-santo) Tânia Mara Batista, os obstáculos em Ponta Grossa são muitos e por algumas vezes pensou em parar de atender a comunidade como líder espiritual. "Nós somos discriminados em tudo. Não recebemos incentivo nenhum do poder público para a área cultural. Nessa terra de coronéis, nossa cu

Atentado contra Universidade de Navarra deixa 28 feridos

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Governo espanhol responsabiliza ETA pela explosão com carro-bomba; nenhum grupo assumiu autoria Efe - Estacionamento da universidade após explosão Um carro-bomba explodiu na manhã desta quinta-feira, 30, em um estacionamento da Universidade de Navarra, em Pamplona, no norte da Espanha, informou a Rádio Nacional da Espanha. Segundo o jornal El País , o ataque deixou 28 pessoas feridas, provocou o incêndio de um prédio nas imediações e, de acordo com as autoridades, foi obra de separatistas bascos. Nenhum grupo, no entanto, assumiu até agora a autoria do atentado. Autoridades espanholas disseram que o ataque foi feito pelo ETA (Pátria Basca e Liberdade) e poderia ter causado um grande número de mortos, porque ocorreu sem aviso em uma área bastante movimentada do campus. "Mais uma vez, o ETA exercitou a covardia", disse José Antonio Alonso, porta-voz no Parlamento do primeiro-ministro da Espanha, José Luiz Rodríguez