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Mostrando postagens de maio 30, 2008

Anistia denuncia 60 anos de "fracasso" em direitos humanos - Por Walter Oppenheimer

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A Anistia Internacional (AI) denunciou nesta terça-feira o "fracasso de 60 anos em direitos humanos". Na apresentação do relatório anual do organismo, que controla e denuncia os abusos de países grandes e pequenos, sua presidente, Irene Khan, afirmou que "a injustiça, a desigualdade e a impunidade são hoje as marcas distintivas de nosso mundo". "Os governos têm de atuar já para acabar com o abismo que separa o que dizem do que fazem", acrescentou. O relatório destaca que em 81 países se infligem torturas ou maus-tratos, em 54 há julgamentos sem as devidas garantias e em 77 não há liberdade de expressão. A Anistia censura à Espanha torturas e maus-tratos policiais, abusos na expulsão de imigrantes, em especial menores desacompanhados, violência contra as mulheres, participação em interrogatórios em Guantánamo entre 2002 e 2005 e o curto alcance, apesar de "algumas características positivas", da lei da Memória Histórica. E explica que "de

Por que o Ocidente não compreende o mundo árabe? Por Josep Play-Maset

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"Não entendo os imigrantes: vêm para o nosso país, vivem ao nosso lado e depois querem mudar nossas normas e costumes. A Espanha não é um país muçulmano e não tem por que aceitar essas tradições arcaicas. Colocar o véu islâmico em uma menina é impedir que ela aprenda, é excluí-la da escola pública" , diz María, uma jovem catalã de 17 anos que estuda no Instituto Francês de Barcelona , em uma mensagem eletrônica enviada para suas amigas Meriem, francesa, e Lydia, italiana. Não se trata de um diálogo real, mas da ficção criada pelo escritor Tahar Ben Jelloun em seu último ensaio, "Não entendo o mundo árabe" (editado pela Aleph e em catalão pela Empúries), a partir do diálogo entre quatro adolescentes. Existe uma incompreensão do mundo muçulmano e árabe, dois termos que muitas vezes se misturam no discurso dos ocidentais. Ben Jelloun prefere falar dos árabes para circunscrever o problema, já que também há muçulmanos na China, na Indonésia ou na Índia. Kebir Sabar, um