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Mostrando postagens de novembro 19, 2008

Caminhos para o livro – Por Adriana Martins

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José Castilho (MinC), Sandra Lima (CCL), Primo Maldonato (ANL) e Cinéas Santos (Salão do Livro do Piauí) na 1° mesa do debate: rumos para o Nordeste (Foto: SILVANA TARELHO/ MARÍLIA CAMELO) Como aumentar a base de leitores no Brasil? De que maneira inserir pequenas livrarias e autores do Norte e Nordeste no mercado editorial e minimizar o monopólio das grandes editoras? Como contemplar a diversidade cultural na escolha dos livros didáticos e paradidáticos? De que forma equacionar políticas de proteção aos pequenos empresários? Essas e outras questões centrais para o desenvolvimento da cadeia produtiva do livro no país foram discutidas no Ciclo de Debates: questões do livro e da leitura, nos dias 14 e 15 deste mês, durante 8° Bienal Internacional do Livro do Ceará. Realizado pelo Ministério da Cultura, Fórum dos Secretários de Cultura do Nordeste, Sindicato do Comércio Varejista de Livros do Estado do Ceará (Sindilivros) e Câmara Cearense do Livro (CCL), o encontro

Como os livros são financiados - Por Plinio Martins Filho

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Hoje, quando vamos comprar um carro ou qualquer outro bem, há financiamentos de até 80 meses para pagar. Na edição de um livro, é difícil ter obras em que o valor supera o de um automóvel. No entanto, uma editora pública tem que pagar antecipadamente todos os trabalhos que realiza antes de ter um único exemplar vendido. Nas editoras privadas, é possível se conseguir prazos de até 120 dias para se pagar a impressão de uma obra, e neste período, vender alguns exemplares que ajudam a pagar os custos editoriais e industriais de uma edição. Some-se a isto o fato de que uma editora universitária não escolhe seus livros pelo critério de vendas, mas sim por sua qualidade. Não se pergunta se o livro vai vender, mas se ele tem qualidades culturais e merece ser editado, não importando seu número de leitores, mas sim a contribuição que ele pode trazer para o ensino e a pesquisa. O papel de uma editora universitária é publicar obras que o mercado, de antemão, sabe que não tem retorno fina