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Mostrando postagens de outubro 3, 2009

História das Religiões da Amazônia

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O historiador Aldrin Figueiredo lançou na quinta-feira, dia 1º de outubro, às 19h, no Instituto de Artes do Pará, o livro “A cidade dos encantados: pajelanças, feitiçarias e religiões afro-brasileiras na Amazônia, 1870-1950”. A obra reconta a história das religiões amazônicas, especialmente sobre a crença nos encantados, e como essas manifestações se tornaram o tema predileto de antropólogos e historiadores da região desde o século XIX até meados do século XX. O livro traz, ainda, a história de vida de muitos pajés e pais de santo que ficaram famosos na Belém da Belle Époque e no interior do Pará, como eram seus rituais de cura e também como disputaram espaço com a chamada medicina científica no cotidiano das cidades. “A publicação é, ao mesmo tempo, um estudo de história cultural das práticas religiosas na Amazônia e um exercício aprofundado de leitura das mais eminentes gerações de intelectuais que estudaram essa temática ao longo dos últimos 150 anos”, explica o autor. “A cidade

Eric Hobsbawm e a Esperança

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O historiador Eric Hobsbawm - que tem sua trilogia (A Era das Revoluções, A Era do Capital e A Era dos Extremos) reeditada no Brasil - diz que o aniversário da queda do Muro de Berlim deveria motivar uma discussão sobre o Ocidente pós-guerra fria. Defendendo suas convicções marxistas, ele afirmou: "Me recuso a dizer que perdi a esperança". Para Hobsbawn, o capitalismo chegou ao seu limite. Quando Eric Hobsbawm estava escrevendo "A Era do Capital", lançado em 1975, explicou que fazia um imenso esforço para estudar algo que não lhe agradava nem um pouco. Hoje, o historiador marxista diz ter o mesmo sentimento, "eu não gostava da burguesia vitoriana e ainda não gosto, embora apreciasse o dinamismo daquele tempo". À essa impressão, porém, vem adicionando, nos últimos anos, mais uma, a nostalgia. "Agora, quando comparo o século 19 com o 20, sinto simpatia pelo modo como aqueles homens acreditavam no progresso. Foi um século de esperança. E essa minha