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Mostrando postagens de dezembro 3, 2009

O Centro de Arte Moderna da Gulbenkian em Lisboa - Por Vanessa Rato

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Isabel Carlos  é a única mulher, neste momento, em Portugal, à frente de uma instituição museológica de primeira visibilidade. Isabel Carlos é a nova directora do emblemático Centro de Arte Moderna da Gulbenkian . "Era o único sítio, em Portugal, que aceitava dirigir. Só tenho de estar feliz por estar aqui." Entre 1996 e 2001 foi membro da direcção do hoje desaparecido Instituto de Arte Contemporânea. Comissária da representação portuguesa na Bienal de Veneza de 2005 e responsável artística de bienais como Sydney (2004) e Sharjah (2009), Isabel Carlos, 48 anos, está agora à frente do emblemático Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (CAM) . É o espaço onde, como tantos portugueses, teve o seu primeiro contacto com arte contemporânea. Um espaço que faz 30 anos em 2013 e que, sob sua direcção, nos próximos cinco anos assumirá como desafio voltar a encontrar "um lugar próprio". Há um dado fundamental em relação ao CAM: ter sido durante muito

Notícias religiosas são colocadas de lado - Repercussões da IV Eclesiocom

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Jornais brasileiros de grande circulação tiraram matérias religiosas de suas páginas e quando as aborda é para informar escândalos, disse o professor Fernando Altemeyer, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Altemeyer, o professor Leonildo Silveira Campos, da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), e o jornalista Roldão Arruda, do jornal O Estado de São Paulo, participaram de painel na 4. Conferência Brasileira de Comunicação Eclesial (Eclesiocom), reunido na Umesp, na terça-feira, 24. “A própria Marcha para Jesus, que reúne milhares de pessoas, ganha notas nos rodapés dos jornais”, apontou Altemeyer, que teve a concordância de Arruda. “Há muita dificuldade em emplacar pautas religiosas, a não ser escândalos e pedofilia”, afirmou o repórter do Estado, admitindo que é grande a desinformação religiosa na sociedade e na mídia. A internet é uma alternativa promissora, que deve ser levada a sério e de maneira profissional, defendeu o professor da PUC. “Hoje, qualquer

1989 - Por Noam Chomsky

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O mês de novembro marcou o aniversário de eventos definitivos que ocorreram em 1989: "O ano mais importante para a história desde 1945 ", descreveu o historiador britânico Timothy Garton Ash. O ano que "mudou tudo", ele escreveu. As reformas de Mikhail Gorbachev na Rússia e sua "renúncia animadora ao uso da violência" levaram à queda do muro de Berlim no dia 9 de novembro e à libertação do Leste Europeu da tirania russa. O mérito é merecido e os eventos são memoráveis. Mas outras perspectivas podem dar nova luz aos eventos. A chanceler alemã Angela Merkel ofereceu uma dessas perspectivas, involuntariamente, quando nos incitou a "usar esse exemplo de liberdade para superar os muros do nosso tempo". Uma das formas de seguir o ótimo conselho da líder alemã é derrubar o muro monstruoso, maior ainda o que o de Berlim, erguido em território palestino, violando as leis internacionais.  A existência do Muro da Cisjordânia é justificada por ques

Professor cria Fórum das Religiões no Rio Grande do Norte

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Quebrar preconceitos, promover a integração e a tolerância entre as religiões. Foi com esse pensamento que o professor de Ensino Religioso, da Escola Estadual Professora Maria Queiroz , criou o Fórum Escola das Religiões. O evento, que este ano está na segunda edição, reuniu alunos e representantes de religiões como Umbanda, Hinduísmo, Islamismo e Budismo. “ Este é um projeto que leva os alunos a pesquisar e tirar suas dúvidas à respeito das religiões, que a maioria não conhece. Além disso, eles têm a oportunidade de conhecer in loco os costumes dessas religiões, pois eles foram a terreiro de Umbanda e a uma mesquita Muçulmana, por exemplo”, disse o criador do projeto, professor José Marques. Nesses locais, os alunos conversaram com representantes das diversas religiões e tiveram a oportunidade de tirar as dúvidas sobre cada uma delas, o modo de se vestir, o estilo de vida, como cada religião encara a morte. “Mas antes deles visitarem os seguidores de cada religião, nós fize