Clio

Os jovens muçulmanos que nasceram ou que vivem na Europa estão a exigir respostas do islão adequadas ao contexto em que vivem, sublinha a investigadora Nina Clara Tiesler, que escreveu um livro sobre o assunto. Lançado hoje, no âmbito de uma conferência sobre os muçulmanos na Finlândia, na Irlanda e em Portugal, que decorre no Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Universidade de Lisboa , “A morada de ser - muçulmanos na Europa e políticas de identidade” (ed. ICS) pretende demonstrar que o islão e as pessoas que o praticam não são um bloco homogéneo, mas que existe “um grande individualismo e uma grande heterogeneidade dentro da Europa e dentro de cada país europeu”.   Realçando que o discurso europeu tem tratado os muçulmanos sobretudo como grupo religioso, Nina Clara Tiesler sustenta: “Não existe uma cultura muçulmana ou uma cultura islâmica. O que existe é a religião, o islão, e depois, tal como no cristianismo, muitas culturas locais diferentes, com costumes, hábitos, interpre

A diretoria da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) realizará, em 21 de março, às 9h, uma aula aberta do programa de pós-graduação da instituição ministrada pelo Secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, com o lançamento do livro: A casa de Hygeia.   A publicação reúne depoimentos de personagens importantes na trajetória da FSP e descreve o contexto sociopolítico e da saúde pública paulista, brasileira e, por vezes, internacional, permitindo a compreensão mais abrangente dos fatos e do papel desempenhado pelos diversos atores.   Para elaborar o livro, a coordenação editorial da publicação consultou material documental e realizou entrevistas com professores da Faculdade e personalidades da saúde pública, para resgatar a memória sobre a FSP e a saúde pública.   O comitê editorial do livro foi composto pelos professores Chester Luiz Galvão Cesar, Helena Ribeiro, Angela Maria Belloni Cuenca e Maria da Penha da Costa Vasconcellos, sob a coor