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Mostrando postagens de outubro 7, 2011

UnB concede título de doutor honoris causa a Paulo Freire

Paulo Freire foi professor, escritor, teórico, político e militante de causas sociais. Por todas as suas realizações e pela sua extensa obra, simbolizada pelo clássico. Pedagogia do Oprimido , ele foi diplomado doutor honoris causa por 40 universidades brasileiras e estrangeiras.   Nesta quinta-feira, 6 de outubro, ele recebeu postumamente o título da Universidade de Brasília . Uma homenagem especial, segundo sua viúva, a professora Nita Freire. "Quando penso na UnB, penso em Paulo. Este título, mais do que outros, é diferente por ser esta a universidade situada na cidade-símbolo do sonho de todos os brasileiros, uma universidade que possui uma conduta ética e política a favor do povo esfomeado e oprimido do Brasil", disse Nita na cerimônia realizada no Memorial Darcy Ribeiro. Ela lembrou de quando Darcy convidou Paulo para participar da concepção da UnB.   O antropólogo insistiu bastante, mas a recusa tinha motivos sentimentais: Paulo Freire não queria sair de Recife, sua

Sueco Tomas Tranströmer ganha Nobel por poesia austera e concreta - Por Anxo Lamela

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Tomas Tranströmer O Nobel de Literatura 2011 foi concedido nesta quinta-feira ao poeta sueco Tomas Tranströmer, autor de uma poesia austera e concreta que oferece "imagens densas e diáfanas", além de uma "nova via de acesso ao real", de acordo com a Academia Sueca. Sua escolha não foi uma surpresa, já que seu nome sempre aparecia nas apostas ao prêmio há anos. Tranströmer e o sírio Adonis eram os dois poetas com mais chances de ganhar o prêmio caso a Academia Sueca decidisse, como fez, voltar a premiar a poesia, algo que não fazia desde 1996, quando ganhou a polonesa Wislawa Szymborska. Nascido há 80 anos em Estocolmo, Tranströmer estudou literatura, psicologia e história das religiões na universidade, e estreou em 1954 com o livro "17 dikter" (17 poemas), que o transformou em uma das vozes com mais projeção de sua época. Aí já aparece o interesse pela natureza e pela música, que estarão presentes em boa parte de sua produção posterior, da

Três mulheres são as ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz

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Ellen Sjohnson-Sirleaf (Libéria) - Presidente da Libéria primeira mulher eleita democraticamente na África e colocou um fim ao conflito armado no país Josh Reynolds/AP Três mulheres foram anunciadas pelo Comitê Nobel da Noruega nesta sexta-feira (7) como ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz: a presidente da Libéria, Ellen Sjohnson-Sirleaf, a militante pela paz também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita da Primavera Árabe, Tawakkul Karman. As três foram "recompensadas por sua luta pacífica pela segurança das mulheres e de seus direitos de participar nos processos de paz", declarou, em Oslo, o presidente do comitê Nobel norueguês, Thorbjoern Jagland. Johnson-Sirleaf, de 72 anos, era uma forte candidata ao prêmio por ser a primeira mulher africana eleita presidente democraticamente, por ter colocado um fim ao conflito armado na Libéria e contribuído à queda do presidente anterior, Charles Taylor, julgado por crimes contra a humanidade por um tribunal internacional