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Mostrando postagens de março 15, 2012

Itaipu será sede de encontro de cristãos e mulçumanos no Brasil

Um encontro religioso inédito no Brasil reunirá na Itaipu Binacional, no próximo dia 24/03, cristãos e muçulmanos para uma celebração conjunta.  O evento:  “Maria, exemplo para todos nós”  deve atrair 7 mil pessoas ao Mirante do Vertedouro de Itaipu.  São cristãos, muçulmanos e líderes de outras religiões, vindos de pelo menos 15 países. A organização é da Coordenação da Pastoral da Criança internacional em conjunto com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e representantes da comunidade islâmica de Foz do Iguaçu. Na sexta-feira (9), representantes das instituições organizadoras se reuniram no Centro de Recepção de Visitantes de Itaipu para dar detalhes do encontro à imprensa. A apresentação foi feita por Nelson Arns Neumann, coordenador da Pastoral da Criança Internacional e por sheik Mohamed Khalil, guia religioso da Sociedade Beneficente Islâmica de Foz do Iguaçu.   Imagem e integração  Será a primeira vez que este tipo de encontro ocorrerá fora d

Aveiro: Ciclo “Tertúlias à Quarta” debate lugar do «Deus único e verdadeiro»

O I nstituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro (ISCRA) vai promover no dia 11 de abril uma reflexão sobre as tensões e conflitos que caracterizam o relacionamento entre as diversas religiões monoteístas. “Existe uma verdade divina única ou esta revela-se sob várias configurações e entendimentos? Qual o lugar do “Deus único e verdadeiro” , numa sociedade em que “c ada religião se pressupõe como detentora da Verdade única?”, questiona a organização, num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA. A conferência:  “Religião – verdade, tolerância e violência” vai ser acolhida pelo salão do Centro Universitário Fé e Culturas , com entrada livre, a partir das 21h00 e contará com a participação do professor José Eduardo Borges de Pinho, da Universidade Católica de Lisboa. O teólogo e investigador apresentou recentemente uma obra intitulada:  “Ecumenismo: Situações e perspetivas” que aborda a relação que se tem vindo a estabelecer entre as diversas Igrejas

Conselho Curador da EBC ouve sociedade civil sobre programação religiosa

O Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) promoveu em sua sede, audiência pública sobre a transmissão de programas religiosos na rede de televisão e rádio da empresa. Representantes de diferentes credos se manifestaram sobre o assunto. Na avaliação do pastor da Associação Evangélica de Comunicação Reencontro , Flávio Lima, a EBC deve abrir espaço em sua programação para as mais diversas religiões .  “O Conselho Curador deve reunir a opinião pública, e o processo deve se desenvolver dentro de um caráter de ajuda à população brasileira, e não de divisão ou de preferências, ou de tomada de espaços por outras religiões. É isso que precisamos discutir. A TV é pública, é do povo” , disse Lima. O padre Dionel Amaral, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, também defendeu a permanência dos programas religiosos na grade da empresa. “Não é proselitismo, é cumprimento de uma missão que é levar a palavra de Deus aqueles que acreditam em Deus.” Já para Pai Alexandre de Oxa

Historiadores pra quê? - Por Keila Grinberg

À luz do debate que sacode o campo de história estadunidense sobre a função social dos historiadores, Keila Grinberg contrapõe, em sua coluna de março, as expectativas do graduando em história no Brasil e a realidade que ele encontra depois de formado. A reflexão sugere um novo direcionamento profissional nos cursos de pós-graduação na área. Pergunte a qualquer estudante de pós-graduação em história no Brasil o que ele quer ser quando defender, e a resposta vai ser quase sempre a mesma: professor universitário. Nos Estados Unidos também é assim. Mas a realidade dos doutores recém-formados tem sido bem diferente da expectativa. Com a crise econômica, a maioria, quando acha emprego, acaba trabalhando em museus, escolas e outros lugares tidos como de menor prestígio. A redução de vagas no mercado de trabalho universitário para a área de humanidades – o que, aliás, acontece nos Estados Unidos desde a década de 1970 – é a provável razão por trás da grande discussão sobre os programa