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Mostrando postagens de setembro 19, 2012

II Colóquio Nacional História Cultural e Sensibilidades

II Colóquio Nacional História Cultural e Sensibilidades De 20 a 23/11/2012 - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - CERES/Caicó O II Colóquio Nacional História Cultural e Sensibilidades pretende envolver alunos da graduação e pós-graduação e professores que discutem as temáticas da História Cultural e das Sensibilidades na UFRN e em outras universidades brasileiras.  Este evento pretende dar mais visibilidade as novas possibilidades de estudos históricos e com eles os novos objetos que nos possibilitam olhar o mundo de lugares anteriormente inacessíveis aos historiadores. Dialogar com as diversas personagens historicamente constituídas através de inumeráveis facetas dará um estímulo significativo em nossas pesquisas.  Os alunos estão sedentos por estes novos olhares e unir pesquisadores que tem como tema estas novas linguagens é de suma importância na formação destes discentes e até mesmo dos pesquisadores que se debruçam nestas novas temáticas. Este evento vai

Pós Graduação PUC - SP

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Uma incômoda pitada de magia - Por Carlos Haag

Não é fácil abalar a fleuma britânica. Daí a sintomática reação de Keith Moore, diretor dos arquivos da Royal Society , ao ser questionado sobre a importância do achado das pesquisadoras Ana Maria Goldfarb e Márcia Ferraz, do Centro Simão Mathias da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo ( Cesima PUC-SP ). Com a sobrancelha levantada e cauteloso, Moore respondeu: “Estava debaixo de nossos narizes, mas em 350 anos ninguém encontrou”. Trata-se de uma pitada de pó amarelado e com odor pungente embalada num pequeno envelope colado em uma carta de 1675 endereçada ao primeiro-secretário da Royal Society, Henri Oldenburg (1515-1677), vinda da Antuérpia e enviada por um apotecário e alquimista chamado Augustin Boutens. Embora não chame a atenção, é uma valiosa e concreta amostra do alkahest, famigerado solvente universal, que foi alvo de buscas que movimentaram gerações de alquimistas e mesmo filósofos naturais como Robert Boyle e Isaac Newton. Após revelar, em 2010, num Pr

SEMINÁRIOS DAS RELIGIÕES AFRO EM PERNAMBUCO

Para promover a igualdade racial, a diversidade religiosa e os direitos humanos, a S ecretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH) e o Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR) iniciaram nesta última segunda-feira (10), na Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) , uma série de seminários, que vão até o mês de dezembro, sobre religiões de matrizes africanas e afro-brasileiras. Na tentativa de construir e garantir o respeito às orientações religiosas e à laicidade do Estado, foi realizado com a turma de formação de Sacerdotes e Sacerdotisas de Matrizes Africanas e Afro-brasileiras um primeiro encontro, sobre a proteção aos animais e ao processo de celebração, cultos, oferendas, ebós, sacrifícios e demais atividades das casas de Cultos Afro-brasileiros de Pernambuco. A doutora Rosalira Santos, da Fundação Joaquim Nabuco, trouxe a discussão referente ao direito de ser, estar e de agir do povo de terreiro, no que tange às celebrações religiosa

Para além do espírito do Império - Lançamento

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Nem toda política é autoritária nem toda ditadura é imperial, a menos que tenha a força para fazê-lo.  Isso é necessário levar em consideração para não confundir o particular modo que chamamos Império com outras formas de domínio político ou econômico, de imposições culturais ou construções ideológicas.  As relações humanas como as conhecemos e vivemos historicamente estão marcadas por certo nível de iniquidade, que se dá já no seio da família, no clã primitivo, na horda de buscadores de comida que marcam seu território.  Iniquidades  e injustiças, conflitos subjacentes ou explícitos que aninham nesses germes de sociedade e que se projetam em formas práticas e simbólicas de violência, que se tornam complexas e assumem distintas formas políticas conforme as sociedades se expandem e crescem.  No entanto, seria uma simplificação muito própria de algumas teologias encerrar todas essas formas com um mesmo diagnóstico (o ser humano é um pecador) e tudo se resolver ne

Produção literária brasileira no século 19 circulava pelo mundo - Por Elton Alisson

Já no início do século 19 um leitor no Rio de Janeiro podia encomendar um livro recém-lançado em Paris , na França, e recebê-lo em 28 dias, que era o tempo que a obra necessitava para ser transportada por navio até o Brasil e que equivale, aproximadamente, ao mesmo prazo que empresas de comércio eletrônico estrangeiras, como a norte-americana Amazon , levam para entregar uma obra hoje no país quando não encomendada pelo sistema de correio expresso. Na mesma época, obras de autores brasileiros, como  Marília de Dirceu , de Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), foram traduzidas para o francês, o italiano, o latim e o russo, a exemplo do que ocorre atualmente com os livros mais lidos no mundo, que são lançados quase que simultaneamente em diferentes idiomas. Como os exemplos demonstram, a globalização da cultura não é um processo que se iniciou no século 20, com o advento das tecnologias de informação e comunicação. Mas remonta ao início do século 16 – quando espanhóis e portugu

Semana de Ciências Sociais – Centro e Periferia: política, territória, educação

O pesquisador  João Roberto Bort Jr.  ministrará na  V Semana de Ciências Sociais – Centro e Periferia: política, território, educação o  minicurso:  Processos de territorialização indígenas e quilombolas: leituras de trabalhos etnográficos.   O evento ocorrerá no campus Guarulhos da UNIFESP , entre os dias 27 e 31 de agosto de 2012. Seguem mais informações sobre a atividade: Ementa:  A partir de leituras de trabalhos que focam na construção dos ditos territórios tradicionais (indígenas e quilombolas), procuraremos identificar os conceitos abordados pelos autores e as perspectivas teórico-metodológicas dos mesmos para pensar a questão. O eixo norteador é a questão da identidade, seu (re)surgimento, os agenciamentos da identidade e da memória e os agentes envolvidos nisso. Os agenciamentos em torno da identidade tradicional parecem ser a questão chave para entender esses processos de construção do território, bem como de sua demarcação e regularização institucional. M