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Mostrando postagens de setembro 25, 2012

Evangélicos no Brasil – Avaliações do crescimento divergem a partir do último censo

Os mais otimistas dentro da linha de fé evangélica preveem que em 2020 esse segmento religioso representará 52,2% da população brasileira.  Outros situam o teto máximo de crescimento em 35%. Mas o consenso é de que o Brasil passa por um avivamento. A Missão Internacional Servindo aos Pastores e Líderes (Sepal) assinala que o Brasil passa por um avivamento espiritual e tem uma visão otimista a respeito do crescimento dos evangélicos. O evangelismo aguerrido, a adoção de regras menos rígidas, a flexibilização dos costumes e a ampliação da visão evangélica na sociedade são fatores que o pesquisador Luiz André Bruneto, do Sepal , arrola para justificar esse crescimento. Alinhado com o sociólogo da religião Paul Freston, da Universidade de São Carlos , o bispo emérito metodista Paulo Ayres Mattos, pesquisador do pentecostalismo, afirma que o crescimento evangélico atingirá o seu ápice ao se estabilizar por volta dos 35% da população brasileira. O Censo de 2010 revela a

Evangélicos na política - Por Magali do Nascimento Cunha

O texto a seguir foi elaborado a partir de uma proposta de entrevista feita pelo professor José Faro, meu colega no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo , sobre o caso “religião na campanha de Russomanno à Prefeitura de São Paulo”.  Ele desejava publicar a entrevista como complemento a outra que dei ao Instituto Humanitas, IHU , da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos) , no seu blog “ História, Cultura e Comunicação”.  Meu entusiasmo com a reflexão me fez produzir um artigo, que Faro publicou na íntegra. Partilho aqui o conteúdo do artigo, que pode ser reproduzido, mas sob a condição de se registrar que é fruto do meu diálogo com o professor José Faro e que foi originalmente publicado no blog “História, Cultura e Comunicação“. A campanha para as eleições municipais 2012 na cidade de São Paulo foi apimentada pela destacada ascensão do candidato a prefeito Celso Russomanno ( PRB ) à liderança isolada na disputa no mês

Igreja Católica da Austrália admite mais de 600 casos de abuso sexual - Por Leiliane Roberta Lopes

Para ativistas o número verdadeiro de vítimas de pedofilia praticada por representantes católicos pode chegar a 10 mil. Igreja Católica da Austrália admite mais de 600 casos de abuso sexual. Um inquérito parlamentar obrigou a Igreja Católica do Estado australiano de Vitoria a admitir a quantidade de crianças que foram abusadas sexualmente por sacerdotes desde a década de 30. Ao divulgar o número de 620 crianças, o arcebispo de Melbourne , Denis Hart, afirmou que a quantidade é vergonhosa e horrenda. Os casos divulgados passaram a ser registrados há 80 anos e a maior parte deles aconteceu entre os anos 60 e 80. Mas para os ativistas que lutam contra esses casos de pedofilia, o número certo de vítimas na Austrália pode chegar em 10 mil crianças. O assunto gera desconforto no clero católico, mas Hart acredita que é importante “falar sobre os horríveis abusos que aconteceram em Victoria e em outras partes”, pois dessa forma é possível prestar apoio às vítimas e melhor

Futuros Possíveis: Arte, Museus e Arquivos Digitais

O Simpósio Internacional “Futuros Possíveis”  discutirá temáticas emergentes no campo da preservação do patrimônio artístico e cultural, reunindo especialistas de renome internacional da área de conservação de arte digital e de digitalização de acervos. Participarão do simpósio especialistas como Christiane Paul (curadora de Novas Mídias do Museu Whitney, de Nova York ), Gerfried Stocker (diretor artístico do Ars Electronica, da Áustria ), Arianne Vanrell (do Museu Reina Sofia, de Madri ) e Rudolf Frieling (ex-curador do ZKM e curador de Novas Mídias do MoMA, de São Francisco ). A coordenação é de Giselle Beiguelman ( Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP ) e Ana Gonçalves Magalhães ( Museu de Arte Contemporânea da USP ). A crescente produção artística com meios digitais e eletrônicos demanda procedimentos específicos para a preservação de bens, que, além de efêmeros, implicam novas formas de processamento. O simpósio combina discussões sobre metodologias