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Mostrando postagens de dezembro 8, 2012

I Jornada de Antropologia da Devoção

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Na prática, a teologia (da libertação) é outra! – Por Jung Mo Sung

Desde o seu início, a Teologia da Libertação latino-americana assumiu que a sua especificidade ou originalidade não consistia em falar em favor dos pobres ou criticar o capitalismo.  Pois, diversas teologias já tinham feito isso antes e estavam fazendo na época do surgimento da TL na América Latina. Entre as diversas características do que se chamou de "ruptura epistemológica” da TL, estava a relação dialética entre a teoria e práxis. Eu usei o termo "estava” porque sinto que muitos dos textos produzidos hoje do que ainda se entende como teologia da libertação não leva mais isso a sério. Parafraseando livremente uma das afirmações de Marx sobre Feuerbach, que foi muito importante nessa ruptura epistemológica, podemos dizer: os teólogos já tem demasiadamente interpretado e até condenado o mundo moderno e o capitalismo, mas é preciso ir além e transformá-lo. Quando se fala na transformação é preciso entender que não é um simplesmente prolongamento, um passo a ma