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Mostrando postagens de março 4, 2013

UFSC estabelece parceria com universidade marroquina

Um convênio entre a Universidade Hassan II e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi assinado durante visita oficial da reitora Roselane Neckel ao Marrocos.  O acordo prevê a possibilidade, a partir de 2013, de intercâmbio anual de pelo menos dez alunos, cinco de cada instituição, além de parcerias entre professores e servidores técnico-administrativos em áreas como Matemática, Física, Medicina, Farmácia, Agricultura, Letras e Ciências Humanas.  Além disso, foram estabelecidos contatos que abrem perspectivas de cooperação em áreas tecnológicas. A comitiva ao país africano foi integrada pela reitora e pelos secretários de Relações Internacionais Luiz Carlos Pinheiro Machado Filho e André Ramos. Os gestores participaram, entre os dias 11 e 15 de fevereiro, de uma série de atividades, incluindo palestras e reuniões com o reitor Jaafar Naciri, pesquisadores e dirigentes da instituição marroquina. “Nossa equipe foi recebida por um grupo de docentes e estudantes q

O fim do cristianismo na Europa? - Por Jarbas Aragão

Por força da lei, o exterior da antiga igreja luterana Kapernaumkirche continua igual. Mas por dentro em breve o espaço abrigará a mesquita do Centro Islâmico Al-Nour.   Foram gastos um milhão de euros na reforma do templo, que exemplifica uma tendência cada vez mais comum na Europa. A associação Al-Nour, fundada em 1993, reúne a maior parte dos muçulmanos que moram em Hamburgo, Alemanha, berço da Reforma Protestante.   Os moradores da área aceitaram sem problemas esta nova utilização do prédio. Os líderes da Igreja Luterana dizem que tiveram de vender a igreja por problemas financeiros, já que restavam apenas alguns fieis indo aos cultos. O porta-voz da comunidade muçulmana, Daniel Adbin, comemora que após 20 anos os muçulmanos da cidade terão uma mesquita reconhecida. Até recentemente eles se reuniam em um prédio comum, já que não podiam construir um templo. Somente na Alemanha, mais de oitocentos igrejas católicas e protestantes  foram fechadas desde o início d

Palestra: Lima Barreto ou Crônica de uma loucura anunciada: Inclusão e exclusão social na dificil modernidade brasileira

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: Lima Barret

'Marginalizada', Teologia da Libertação espera impulso com novo papa – Por Paula Adamo Idoeta e Camilla Costa

Enquanto ainda era cardeal, nos anos 1980, Joseph Ratzinger, que depois se tornaria o papa Bento 16, condenou a Teologia da Libertação, movimento nascido na América Latina que defende a justiça social como um compromisso cristão. Ratzinger, na época prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé , criticou "desvios prejudiciais à fé" pelo uso "de maneira insuficientemente crítica" de pensamentos marxistas na Teologia da Libertação. Agora, passados mais de 40 anos desde que o termo foi cunhado (em 1971), com a renúncia de Bento 16 e a iminente eleição de um novo papa, o "projeto de libertação" dos mais pobres e oprimidos, que teve tanto impacto no Brasil e na América Latina , parece ter à frente uma nova chance de encontrar uma aceitação maior dentro da Igreja. Não seria uma tarefa fácil. De um lado, defensores reforçam a relevância da Teologia da Libertação para combater a desigualdade social e também a degradação ambiental; de outros