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Mostrando postagens de agosto 9, 2013

Crise terminal do capitalismo? – Por Leonardo Boff

Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adaptar-se a qualquer circunstância.  Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação. A primeira é a seguinte: a crise é terminal porque todos nós, mas particularmente o capitalismo, encostamos nos limites da Terra.  Ocupamos, depredando, todo o Planeta, desfazendo seu sutil equilíbrio e exaurindo excessivamente seus bens e serviços a ponto de ele não conseguir, sozinho, repor o que lhe foi sequestrado. Já nos meados do século XIX Marx escreveu profeticamente que a tendência do capital ia na direção de destruir as duas fontes de sua riqueza e reprodução: a natureza e o trabalho. Está ocorrendo. A natureza, efetivamente, se encontra sob grave estresse, como nunca esteve antes, pelo menos no último século, abstraindo das 15 grandes dizimações que conheceu em

Centro de Estudos Hannah Arendt é inaugurado em São Paulo - Por Frances Jones

Um casamento há muito esperado por parte da comunidade acadêmica ocorreu no fim de julho, em São Paulo.  Um novo centro de estudos “uniu” Hannah Arendt (1906-1975), pensadora alemã de origem judaica, uma das mais importantes filósofas do século 20, com o filósofo e professor italiano Norberto Bobbio (1909-2004), expoente da área dos direitos humanos e da democracia. Entre as testemunhas estiveram Celso Lafer, presidente da FAPESP, que foi aluno de Arendt, Wolfgang Heuer, professor na Universidade Livre de Berlim , Cristina Sánchez Muñoz, professora na Universidade Autônoma de Madrid, e Alexander Bazelow, estudioso independente que trabalhou com Arendt entre 1970 e 1975. Os quatro participaram do colóquio que marcou a inauguração do Centro de Estudos Hannah Arendt, vinculado ao Instituto Norberto Bobbio, ambos presididos por Raymundo Magliano Filho, ex-presidente da BM&FBovespa, e coordenados por Cláudia Perrone-Moisés, professora da Faculdade de Direito da Univers

Projeto Vale dos Orixás (MS) pretende acabar com o preconceito – Por Tayná Biazus

A vereadora Luiza Ribeiro ( PPS ), vai apresentar a Fundac (Fundação Municipal de Cultura) e a secretaria de turismo de Campo Grande uma proposta feita pela Federação de Umbanda de Mato Grosso do Sul , onde uma área na Capital será destinada através da prefeitura para a construção do “Vale dos Orixás”. O projeto do Vale dos Orixás prevê que esse espaço seja um grande largo aberto, onde os devotos de religiões como umbanda e candomblé possam celebrar a adoração.   No ambiente poderão ser realizados os trabalhos da religião, além de ser um ponto turístico para aqueles que não conhecem. Cidades como Brasília, São Paulo e São Bernardo do Campo possuem essa área. De acordo com a vereadora Luiza Ribeiro, “é muito importante que Campo Grande tenha um espaço assim. Além de fortalecer a fé das pessoas vai valorizar a diversidade cultural. Outro motivo importante é acabar com o preconceito que muitas pessoas têm em relação a essas religiões afro.” Os vereadores Eduardo Ro