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Mostrando postagens de setembro 3, 2013

Jornada: “Ensino de História, Identidade e Diferença”

 Data: 26 de outubro de 2013 Organização:  GT de Ensino de História e Educação da ANPUH-SP Local:  Prédio de História e Geografia/FFLCH- USP Cronograma: Inscrição sem apresentação de relato de prática: até 24 de Outubro. Inscrição com apresentação de relato de prática: até 30 de Setembro. As fichas de inscrição estão disponíveis em:  http://anpuhsp.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=1167   Email:  jornada.anpuhsp@gmail.com

A separação entre os Reinos de Deus e o de César - Por Márcia Junges

A Modernidade foi o momento forte de afirmação da secularização, observa Fernando Catroga.  As “religiões civis” plasmam-se em práticas simbólicas que visam, na expressão de Rousseau, “santificar o contrato social”. “A secularização e a laicidade podem coexistir com as ‘religiões civis’, desde que estas não se afirmem em conflitualidade com as religiões propriamente ditas, procurando substituí-las ou extingui-las. Tal ocorreu nas conjunturas em que vingou o mais radical laicismo, ou lá onde, como nos casos do nazismo e do comunismo, o Estado paganizou-se, ou fez do ateísmo uma religião ao contrário” , reflete o filósofo português Fernando Catroga na entrevista que concedeu, por e-mail, à  IHU On-Line . E acrescenta:  “Na verdade, foi preciso esperar pela política do ‘ralliement’, inaugurada por Leão XIII nos finais do século XIX, mas sobretudo, pelo Concílio Vaticano II, para que Roma reconhecesse que a laicidade, desde que bem entendida, não atenta contra o preceito evan

A manipulação das consciências pelo cinema - Por José Tadeu Arantes

“Uma imagem vale mais que mil palavras” :  essa frase, que alguns atribuem a Confúcio, transformou-se em clichê.  Repetida bem mais de mil vezes, não perdeu, por isso, sua validade. Ela é especialmente verdadeira quando se trata de cinema.  E, mais ainda, quando o cinema é utilizado como arma de propaganda política e controle da opinião pública.   Tal é o tema do livro: O poder da imagem de Wagner Pinheiro Pereira.  Pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP), com Bolsa da FAPESP e professor adjunto de História da América no Instituto de História e no Programa de Pós-Graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IH/PPGHC-UFRJ) , Pereira investiga o assunto desde seu trabalho de iniciação científica, para o qual também teve Bolsa da FAPESP. O tema foi tratado nesse livro a partir de um estudo de história comparada que enfocou dois regimes distintos: uma ditadura de tipo totalitário, representada pelo governo nazista na Alemanha; e

O resgate necessário da sensibilidade ecológico-social - Por Leonardo Boff

Nos dias 19-23 de agosto na cidade de Copenhagen realizou-se o:  XIX Congresso internacional da Psicologia Analítica de C. G. Jung do qual participei.  Havia cerca de 700 junguianos, vindos de todas as partes do mundo, até da Sibéria, da China e da Coréia . A grande maioria analistas experimentados, muitos deles autores de livros relevantes na área.  Uma tônica predominou: a necessidade de a psicologia em geral e da analítica junguiana em particular abrir-se ao comunitário, ao social e ao ecológico. Esta preocupação vem ao encontro do próprio pensamento de C. G. Jung, Para ele a psicologia não possuía fronteiras, entre cosmos e vida, entre biologia e espírito, entre corpo e mente, entre consciente e inconsciente, entre individual e coletivo. A psicologia tinha que ver com a vida em sua totalidade, em sua dimensão racional e irracional, simbólica e virtual, individual e social, terrenal e cósmica e em seus aspectos sombrios e luminosos.  Por isso tudo lhe interes

Semana de Atualização Teológica

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Irmandade Muçulmana se vinga dos cristãos egípcios

Cravada na beirada de um belo vale em um canto remoto da província de Fayoum , ao sul de Cairo , a cidade de Nazla é famosa por sua atividade industrial artesanal.  Pequenas unidades fabris ilegais produzem bumbas, pacotinhos de pedrinhas e pólvora que são onipresentes em comemorações no Egito .  Em 14 de agosto, os nativos puseram as suas habilidades à serviço de outra causa. À medida que se espalharam as notícias de que policiais de Cairo haviam removido uma ocupação de apoiadores da Irmandade Muçulmana , autofalantes de mesquitas clamaram por uma vingança.  Uma multidão irada depredou a delegacia de polícia local e expulsou os seus oficiais e depois direcionou a sua fúria contra os cristãos cópticos de Nazla , cujos 270 clãs apoiam duas igrejas e um monastério. A destruição foi sistemática e total. Todo objeto de valor foi roubado, inclusive um laboratório de computação e novos bancos de madeira da Igreja da Virgem, uma construção majestosa, construída com afinco