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Mostrando postagens de setembro 30, 2013

Encontro Internacional sobre ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira: 10 anos da lei 10639

O Laboratório de Estudos Africanos (LEAFRICA) do Instituto de História da UFRJ convida professores, estudantes e todos os interessados para o  Encontro Internacional sobre ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira: 10 anos da lei 10639 a se realizar entre 21 e 24 de Outubro de 2013. Conferências com especialistas do Brasil e do exterior, mesas-redondas, oficinas e rodas de conversa fazem parte da programação. A inscrição será gratuita e deverá ser feita no local, no primeiro dia do evento a partir das 14h. Vagas limitadas para ouvintes, a serem preenchidas por ordem de chegada no primeiro dia do evento (21/10/2013) a partir das 14h. Local:  Instituto de História da UFRJ - Largo de São Francisco de Paula n°1 Centro Rio de Janeiro Professor da Educação Básica ou Ensino Superior: para apresentar nas rodas de conversa sua experiência de trabalho sobre história da África e Cultura Afro brasileira, realizada na sua escola, universidade ou instituição educ

Sujeitos Iluminados

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Em 'Preenchendo Vazio', um olhar que desafia cânones da religião – Por Luiz Carlos Merten

Quem viu  Kadosh , de Amos Gitai, anos atrás na Mostra, guarda a lembrança do virulento ataque do autor às tradições da religião ortodoxa em Israel.  Gitai filmava um mundo em que a posição da mulher era secundária e o sexo, uma imposição do homem. Numa cena, o casal vai para a cama e o espectador assiste simplesmente a um verdadeiro estupro. O sexo dos ortodoxos isrealis está de volta em  Preenchendo o Vazio , mas, desta vez, existem sutilezas que é preciso levar em conta. O filme que venceu o prêmio Bandeira Paulista como melhor ficção de diretor(a) estreante na Mostra do ano passado foi realizado por uma mulher, a primeira cineasta do sexo feminino ortodoxa de Israel. Vai nisso uma diferença de olhar.  Rama Burshtein continua filmando uma tradição que oprime as mulheres, mas, assim como ela afirma-se como autora logo no primeiro filme, a personagem de seu filme, Shira, também é confrontada com escolhas. Enfrenta a violência, mas ela não é física, e, na cama, como a de

Seminário: Neurociências e Fé Cristã

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ONG denuncia ataques de jihadistas a duas igrejas sírias - Por Leiliane Roberta Lopes

A ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) denunciou o ataque de jihadistas a duas igrejas em Raqa, na Síria, nesta quinta-feira (26) dizendo que estátuas e crucifixos foram incendiados e a cruz da torre de uma delas foi destruída. Uma das igrejas atacadas foi a catedral Notre Dame da Anunciação , o crime foi realizado por combatentes do Estado Islâmico no Iraque e no Levante ( EIIL , mas também abreviado como ISIS ) que, de acordo com a agência AFP , controla a maior parte da cidade. A segundo igreja atingida foi a Igreja dos Mártires, dirigida por católicos armênicos, foi neste templo que a cruz do alto da torre foi destruída pelos extremistas que colocaram a bandeira do EIIL no lugar. Raqa foi a primeira capital tomada pelos rebeldes sírios que querem impor sua lei, baseada em uma interpretação radical do Islã, na cidade. O grupo é formado principalmente por jihadistas. A guerra civil síria já deixou mais de 100 mil mortos, o principal motivo seria

A Islamofobia vai além de um simples racismo – Por Stéphanie Le Bars

Os sociólogos Abdellali Hajjat e Marwan Mohammed não escondem: sua obra  "Islamofobia: como as elites francesas fabricam o 'problema muçulmano'" (Ed. La Découverte) , defende uma teoria.  Segundo eles, a noção de islamofobia e as ações que a acompanham são consequência de um "consenso nacional" em torno da ideia de que o islamismo e a presença de muçulmanos na França "trazem problemas".   Mas, para além dessa demonstração, os autores fazem um trabalho detalhado sobre o estado atual das pesquisas na França e no mundo anglo-saxão sobre esse fenômeno.  Eles abordam a "imperfeição" do termo, sua possível "instrumentalização" e o  crescente reconhecimento do fenômeno por parte das elites. Le Monde: Qual é sua definição de islamofobia e quais são suas motivações? Para nós, a islamofobia não é constituída somente de atos de discriminação, mas é também um fenômeno social global, que consiste em reduzir &qu

A Primeira Igreja Protestante do Brasil: lançamento

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A transição do Bronze para o Ferro em Creta: problemas e possibilidades

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Um balanço de seis meses da presidência evangélica da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados – Por Magali do Nascimento Cunha

Uma síntese da cobertura das grandes mídias e das mídias religiosas Estudos mostram que desde 2002, período da legislatura em que a Frente Parlamentar Evangélica foi criada, a cada eleição, o número de evangélicos no Parlamento (Câmara e Senado) aumenta em torno de 30% do total anterior.  A estimativa, mantido este índice, é de chegarem a 100 cadeiras em 2014, o que representaria em torno de 20% das 513 do Congresso, refletindo a representatividade dos evangélicos no Brasil revelada pelo Censo 2010.  Este é um projeto cada vez mais nítido deste segmento social que certamente visa, como os demais grupos políticos, muito mais do que cadeiras no Congresso, mas também presidências de comissões e de ministérios relevantes (para além do único atual tímido Ministério da Pesca , sob a liderança do bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Marcelo Crivela).  A conquista da presidência de uma comissão aconteceu neste 2013 com a ascensão do deputado pastor Marco Felician