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Mostrando postagens de outubro 20, 2013

Série fotográfica retrata orixás do candomblé em imagens impressionantes - Por Juliana Piesco

Apesar do Brasil viver intensamente o sincretismo religioso (que Jorge Amado retratou tão bem) e todos estarmos familiarizados com alguns dos principais orixás, de Iemanjá a Xangô, ainda são poucos os conhecimentos da maioria dos brasileiros sobre a mitologia yorubá e as divindades que compõem o panteão do candomblé.  Para adaptar-se à nova realidade no Brasil, os escravos que cultuavam essas divindades acabaram identificando alguns dos orixás com santos católicos, e dessa forma Ogum acabou se misturando com São Jorge e os gêmeos infantis Ibeji com Cosme e Damião. Uma série fotográfica com imagens bem impressionantes é uma oportunidade legal de se familiarizar um pouco mais com os orixás, e conhecer mais sobre essa rica mitologia que tão comumente é colocada de lado.  A série Yoruba African Orishas  foi criado pelo fotógrafo estadunidense James C. Lewis (da Noire 3000 Studios) para representar 20 dos mais de 400 deuses do yorubá, que deu origem ao candomblé e à umbanda.

Candomblé à francesa: Gisele Cossard, a mãe de santo Omindarewá, abandonou tudo para viver para a religião

Os muros altos escondem uma grande construção, com os quartos dos filhos de santo e dos orixás, e um jardim repleto de Irokos (árvores sagradas).  Sob roupas e colares típicos do candomblé, religião de origem africana, uma senhora de olhos azuis desafia os seus 90 anos e comanda um dos terreiros mais conhecidos do Brasil. Gisele Cossard nasceu em uma família francesa e católica, que morava no Marrocos , em 1923. O pai era professor e a mãe, pianista. Voltou para a França e esteve no olho do furacão durante a Segunda Guerra Mundial. “Abrigamos o filho de um amigo da família, que estava fugindo dos alemães, e participei da resistência com ele. Enviávamos informações sigilosas para a Inglaterra. Depois, nos casamos” , contou a mãe de santo. Após a guerra, Gisele e Jean Binon viveram oito anos na África, onde ele dava aulas de francês. Foi o primeiro contato da futura Omindarewá com a cultura do continente. Em 1959, Jean foi nomeado conselheiro cultural na embaixad

Mulheres jovens temem retaliação na Tunísia

É impossível calcular o número de ateus no mundo árabe , tendo em vista o segredo em que vivem.  Não está claro se a maior atividade na internet reflete o fato de aquele número ter crescido ou simplesmente o fato de mais ateus estarem saindo do isolamento. Uma dúzia de entrevistas com ateus árabes apoia as duas hipóteses.  De qualquer modo, os ateus continuam a ser uma minoria ínfima. Os levantes da Primavera Árabe alimentaram o debate sobre o papel da religião na sociedade e na política, mas mesmo ativistas seculares se apressam a distinguir-se dos ateus. A desilusão com a ascensão pós-revolucionária dos islamitas, que defendem a implementação estrita de leis religiosas, também levou alguns a reavaliarem suas crenças. Acompanhar as mudanças em seu país levou Fadwa, uma tunisiana de 18 anos, a passar de agnóstica desinteressada a ateia. “Antes da revolução, as pessoas não viam o Islã como sendo o problema. Mas depois da revolução, elas passaram a ver o Islã político