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Mostrando postagens de novembro 2, 2013

Budistas celebram a morte como renascimento – Por Mariana Noronha

Diferente de algumas religiões, como o cristianismo que acredita que a morte é o fim de tudo, no budismo do Buda original Nitiren Daishonin a morte não existe, é apenas o renascimento.  No Dia de Finados os membros da crença realizam uma cerimônia de falecimento, onde mentalizam boas energias para amenizar os carmas da próxima existência de quem já se foi. No evento, primeiramente é realizado a leitura do Sutra de Lotus, o Gongyo, depois recitam o mantra “Nam-myoho-rengue-kyo”, um tipo de concentração para ficar em conexão com o universo. E enquanto isso, cada membro realiza uma oferenda. De acordo com Idaleti Goularte, membro do grupo de budismo de Criciúma , todos os dias os budistas realizam orações e oferecimentos aos entes que já faleceram.  “No dia de finados realizamos uma cerimônia milenar, em que as orações são mais voltadas aos falecidos. Nós fazemos a queima de incensos, para simbolizar, e enquanto recitamos o nosso mantra, cada membro pega um pouco das ci

Espiritismo continua crescendo no Brasil - Por Jarbas Aragão

A revista ISTOÉ desta semana destaca o lançamento do livro: “Kardec, a Biografia” (ed. Record ), escrito pelo jornalista Marcel Souto Maior.   “Kardec precisou ir além da religião para criar uma doutrina inteira em apenas 13 anos” , explica. O material foi compilado para mostrar a “força” do movimento que surgiu na França , mas foi no Brasil que alcançou seu maior número de adeptos. Embora seja uma prática pagã milenar, o pioneiro do espiritismo moderno foi o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail. Membro destacado de nove sociedades científicas, escreveu 20 livros sobre pedagogia na França do século XIX. Mas sua vida mudou quando começou sua busca pelo aspecto transcendente da vida. Acreditando na revelação feita por um espírito, mudou seu nome para Allan Kardec. Redigiu o influente:  “O Livro dos Espíritos” (1857). Fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e passou a escrever diferentes livros sobre o assunto e uma publicação mensal. É considerado até hoj

Peru encontra vestígios de templo cerimonial pré-inca de 3.000 anos

Vestígios do "Oráculo de Congona" foram encontrados na região de Lambayeque , no Norte do Peru , informa o Ministério da Cultura do país.  Ele foi construído há 3.000 anos na parte alta do vale agrícola com um sistema de câmaras subterrâneas com figuras de serpentes, felinos e aves adorados pelos habitantes da época. Arqueólogos peruanos encontraram um templo cerimonial de 3.000 anos que era usado para prestar culto aos deuses da cultura pré-inca Chavin na região de Lambayeque , no Norte do país, informou o diretor do projeto, Walter Alva. "Descobrimos um templo cerimonial de 3.000 anos de antiguidade que servia como recinto secreto onde os sacerdotes celebravam cultos aos seus deuses", disse Alva à AFP. O "Oráculo de Congona", como seus descobridores o denominam, tem plataformas perfeitamente construídas com um sistema de câmaras subterrâneas com figuras de serpentes, felinos e aves que adoravam os povoadores da cultura Chavin, explic

Conheça a celebração da igreja sem religião

A congregação não religiosa do movimento Sunday Assembly (Assembleia de Domingo, em tradução livre) fez sua primeira cerimônia na cidade de Manchester, na Inglaterra. O grupo foi formado em janeiro de 2013, em Londres , e segue aumentando o número de seguidores. Agora, eles estão presentes também em outras cidades inglesas, além de Nova York (EUA) e Melbourne (Austrália). Um dos fundadores do movimento é o comediante Sanderson Jones, que dá um toque mais bem-humorado às celebrações, nas quais Deus não é mencionado. Segundo Jones, o objetivo é celebrar a vida. Além de momentos de contemplação silenciosa, passagem de uma caixinha de contribuições e conversas, também há um coral, com músicas pop. Fonte:  http://www.bbc.co.uk

O feriado é católico, mas a celebração vai do Candomblé ao Druidismo – Por Lucas Junot

Dia dos mortos, celebração entre os vivos. Neste sábado, 2 de Novembro, celebra-se o Dia de Finados.  A cultura de dedicar um dia para homenagear os mortos varia muito de localização ou religião, mas segue os princípios do catolicismo, pois a partir do século XI, os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX passaram a exigir tal celebração. As missas em memória às pessoas falecidas tiveram sua origem no século IV, mas foi no século seguinte que a igreja passou a consagrar um dia para essa celebração. A escolha da data se deu em virtude do dia de todos os santos, primeiro de novembro, pois os religiosos acreditavam que todas as pessoas, ao morrerem, entram em estado de graça, mesmo não sendo canonizados. As denominações religiosas cristãs mencionam o Reino de Deus, o Céu, o Paraíso, mas o culto, celebração e homenagem aos mortos têm peculiaridades que passam desde religiões de matriz africana, como o Candomblé, até o Druidismo, neo pagão. Em algumas crenças, a morte é o