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Mostrando postagens de dezembro 5, 2013

Círio de Nazaré é declarado Patrimônio Cultural da Humanidade

Inclusão do Círio na lista da Unesco foi aprovada na quarta (04/12).  Festa religiosa é realizada há 220 anos. O Círio de Nazaré foi incluído, na quarta-feira (04/12), na lista de Patrimônio Cultural da Humanidade, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A inclusão foi aprovada durante a Oitava Reunião Anual do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial , realizada durante esta semana na cidade de Baku , no Azerbaijão. Segundo a Unesco , com a inclusão do Círio , o Brasil passa a ter quatro bens imateriais inscritos: o Samba de Roda do Recôncavo Baiano, a Arte Kusiwa, Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi, e o Frevo. Durante a reunião, também será feito um balanço dos dez anos da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, que desempenha papel crucial na promoção da diversidade cultural em todo o mundo. Repercussão A cantora Fafá de Belém, devota da Virgem Maria, usou suas redes

A hospitalidade, uma exigência humana para evitar tantas mortes de migrantes – Por Wooldy Edson Louidor

A doutrina do livre mercado, que preconiza o levantamento de todas as barreiras para facilitar a circulação das mercadorias no mundo, é um dos dogmas de nossos tempos. Em muitos países, existe certo afã dos governos de, indiscriminadamente, assinar Tratados de Livre Comércio (TLC) com outros países e regiões. O que acontece com a doutrina da livre circulação dos seres humanos promovida por uma grande tradição de religiões, filosofias e pensamentos arraigados na ideia e na prática da hospitalidade? Como diz o pensador liberal canadense Will Kymlicka: "Um sistema de fronteiras abertas, no qual as pessoas pudessem cruzar as fronteiras livremente e estabelecer-se; trabalhar e votar em qualquer país que desejasse, provavelmente, não teria a simpatia de muitos... Dentre os teóricos mais destacados do liberalismo, poucos defenderam ou consideraram seriamente as fronteiras abertas”(1). Assim, a chamada globalização encontra-se fragmentada: por um lado, se permite o livr

Moedas apresentam as imagens de Jesus mais antigas já descobertas - Por Jarbas Aragão

O arqueólogo e historiador Ronald Stewart está divulgando uma descoberta que pode mudar a maneira como a arqueologia vê a figura de Jesus.  Ele acredita ter encontrado moedas datadas entre os anos 33 e 47 d.C. que trazem imagens da vida de Cristo. O doutor Stewart explica que esse tipo de moedas cunhadas a mão eram parte de uma forma de arte popular, que teve início no tempo dos imperadores gregos, entre 336 e 300 a.C. O objetivo era fazer homenagens a pessoas importantes.  Em geral, retratavam acontecimentos ​na vida de uma pessoa, com uma imagem do homenageado de um lado e o evento do outro. Esse tipo de objeto continuou sendo feito até o século 14. As moedas encontradas por ele são de origem judaica. As imagens retratam uma série de eventos bem conhecidos da vida em Jesus, incluindo seus milagres e o julgamento perante Pôncio Pilatos.  Portanto, de acordo com ele, são parte de uma série que ilustra “a vida, os milagres, a prisão, o julgamento, a execução e o se

Religião tem «legitimidade» para atuar no espaço público/Portugal

O diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC) , padre Tolentino Mendonça, disse à Agência ECCLESIA que as religiões têm “legitimidade” para se afirmarem como protagonistas no atual “espaço público” . “A religião precisa de ser olhada como um parceiro, com toda a legitimidade, a atuar no espaço público, percebendo que o papel das religiões no interior de uma cultura é a promoção da paz, a aproximação entre pessoas e a construção de um conjunto de valores civilizacionais e espirituais” , declarou o sacerdote, à margem do colóquio ‘Do Édito de Milão à atualidade: A Religião no espaço público’ , que decorreu esta terça-feira na Universidade Católica Portuguesa (UCP). A iniciativa foi organizada pela Sociedade Científica da UCP e o SNPC no 17.º centenário da publicação do Édito de Milão , que concedeu liberdade religiosa aos cristãos no Império Romano. Segundo Tolentino Mendonça, a separação entre poderes “é um enorme benefício” para as sociedades demo