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Mostrando postagens de janeiro 18, 2014

Religião diminui crescimento econômico, diz Harvard – Por João Pedro Caleiro

Estudo de Harvard descobre que Ramadã mais longo come uma fatia significativa do crescimento e a culpa não é do jejum. A discussão ocorre há no mínimo um século, desde que o sociológo alemão Max Weber publicou: "A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo". Filipe Campante e David Yanagizawa-Drott, dois pesquisadores de  Harvard, abordam o assunto com um novo trabalho sobre a prática islâmica do Ramadã, que exige o jejum e a abstinência sexual entre o nascer e o pôr-do-sol. A escolha é engenhosa: além de ser um dos cinco pilares da vida religiosa para os mais de 1 bilhão de islâmicos ao redor do mundo, o Ramadã segue o calendário lunar e portanto ocorre em meses diferentes a cada ano. Dependendo do hemisfério e da estação de cada país naquela época, varia a quantidade de horas (e o jejum) entre o nascer e o pôr-do-sol. Com isso, fica mais fácil isolar o efeito de outros fatores. Conclusões A dupla descobriu que o Ramadã tem um efeito negativo c

Recifenses com ascendência judaica buscam reconhecimento dentro da religião – Por Rebeca Silva

Na casa do contador Nilton Campelo e dos três filhos, Hugo, Olavo e Lucas, as regras são duras e a disciplina é grande.  Eles não comem carne de porco nem alimentos fermentados e de trigo durante a Páscoa. Toda sexta à noite rezam, cantam músicas em hebraico e comem em família. No sábado, mais orações.  Com o aparecimento das três primeiras estrelas no céu eles iniciam um ritual. Uma vela trançada é acesa e a oração da havdalá é cantada. Ela serve para abençoar o restante da semana e separar o sagrado (o sábado) do profano (os demais dias da semana).  Os costumes praticados por eles são judaicos. Mas, oficialmente, eles não são considerados judeus pelos mais tradicionais e ortodoxos membros da comunidade Judaica organizada, embora seu filho Olavo tenha estudado o ensino médio na Yeshivá, uma escola rabínica em Israel.  Chamados de b’nei anussim, em hebraico, filhos dos “forçados” , eles fazem parte de uma parcela da população recifense que, ao descobrir uma possível a

Recife cria tour para mostrar a história do protestantismo na cidade - Por Leiliane Roberta Lopes

  A Secretaria de Turismo de Recife (PE) estará realizando nos dias 18 e 25 de janeiro o tour Sensibilização Turística , que vai levar pessoas para conhecer lugares importantes para o protestantismo da cidade. O turistas poderão conhecer locais como o Cemitério dos Ingleses criado em 1814, em seguida passarão pelo Igreja Presbiteriana da Boa Vista e pela primeira Igreja Batista do Recife que ficam no mesmo bairro. O tour visitará outros templos históricos como as i grejas Batista da Capunga, Evangélica Congregacional Pernambucana, Catedral Anglicana da Santíssima Trindade e a Paróquia Luterana do Recife. O objetivo do programa turístico é levar a população a conhecer melhor a cidade e sua história. Os interessados em conhecer a história protestante da capital pernambucana serão levados pelos principais pontos em um ônibus com ar-condicionado sendo acompanhados por um guia de turismo. A Prefeitura de Recife informa que o primeiro contato da cidade com o protestan

O Tempo da Grande Transformação e da Corrupção Geral - Por Leonardo Boff

Normalmente as sociedades se assentam sobre o seguinte tripé: na economia que garante a base material da vida  humana para que seja boa e decente; na política pela qual se distribui o poder e se montam as instituições que fazem funcionar a convivência social; a ética que estabelece os valores e normas que regem os comportamentos humanos para que haja justiça e paz e que se resolvam os conflitos sem recurso à violência.  Geralmente a ética vem acompanhada por uma aura espiritual que responde pelo sentido último da vida e do universo, exigências sempre presentes na agenda humana.  Estas instâncias se entrelaçam numa sociedade funcional, mas sempre nesta ordem: a economia obedece a política e a política se submete à ética. Mas a partir da revolução industrial no século XIX, precisamente, a partir de 1834, a economia começou na Inglaterra a se descolar da política e a soterrar a ética. Surgiu uma economia de mercado de forma que todo o sistema econômico fosse dirigido e controlad