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Mostrando postagens de março 4, 2014

A origem do Carnaval – Por Cardeal Orani João tempesta

Vários autores explicam o nome carnaval a partir do latim “ carne vale” , isto é, “adeus carne” ou a “despedida da carne”.  Isso significa que, no carnaval , o consumo de carne era considerado lícito, pela última vez, antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare” , suspender ou retirar a carne. O Papa São Gregório Magno (590-604), teria dado ao último domingo, antes da Quaresma (antigamente domingo da quinquagésima), o título de “domenica ad carnes levandas” ; o que teria gerado “carneval” ou carnaval.   Um grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do carnaval: entre os gregos e os romanos, costumava-se fazer um cortejo com uma nave dedicado ao deus Dionísio, ou baco, festa que se chamava em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de onde teria vindo a forma “carnavale”.  As mais antigas notícias do que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do século VI a.C.; na Grécia : há pinturas gregas em vasos co

Mocidade Alegre é tricampeã em SP

Escola venceu com enredo sobre a fé, e bateria se ajoelhou na avenida.  Segundo lugar ficou com a Rosas de Ouro pelo terceiro ano seguido. A  Mocidade Alegre  é tricampeã do Grupo Especial do carnaval de São Paulo. O título foi garantido na tarde desta terça-feira (04/03), com a apuração das notas. É o segundo tricampeonato da história da escola, o outro tinha sido entre 1971 e 1973, que agora soma dez títulos do carnaval paulistano. A disputa foi décimo a décimo até a leitura das notas do antepenúltimo quesito, evolução. Neste critério, a avaliação dos juízes foi bastante rigorosa, mas a Mocidade não perdeu pontos, deixando as principais concorrentes para trás. Depois disso, as notas máximas garantidas nos últimos quesitos, alegoria e harmonia, só confirmaram o tricampeonato, com 269,7 pontos. Aliás, por falar em tri, a vice-campeã também foi a mesma dos dois últimos anos: a Rosas de Ouro. A tradicional escola da Zona Norte foi a terceira a desfilar na madrugada de sába

Humanizar para quê? – Por José Cláudio Romero

Para algumas pessoas, os hospitais são verdadeiros lares, já que, enfermas, elas precisam passar boa parte de suas vidas nestes locais.  Neste sentido, a principal missão das unidades de saúde é prestar o melhor atendimento a seus pacientes tanto em consultas, exames, quanto em cirurgias e demais procedimentos. Para que isso seja possível, os hospitais precisam estar em constante aperfeiçoamento de seus serviços e promovendo, cada vez mais, inovações que beneficiem seus usuários, acompanhantes, visitantes e colaboradores. A humanização dos serviços prestados e da estrutura das unidades de saúde é a peça principal para que essa constante melhoria aconteça. Humanizar a assistência significa agregar valores éticos, respeitosos e solidários ao ser humano. A humanização deve ser pautada no contato humano, na forma acolhedora de receber os usuários, sem preconceito e moldes de juízos de valores.  A Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde traz que a humanização

Sinais de unidade religiosa no conflito da Ucrânia

Um episódio da revolta ucraniana que envolveu um judeu que quer manter o anonimato mereceu a atenção de todo o mundo.  Com uma população de cerca de 45 milhões de habitantes, a  Ucrânia  tem como religião predominante o cristianismo ortodoxo oriental, que se divide em três grupos: a Igreja Ortodoxa Ucraniana , ligada ao Patriarcado de Moscovo , que é o maior; a Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Kiev e a Igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana.  Há ainda a Igreja Greco-Católica Ucraniana de rito oriental , que mantém uma tradição espiritual e litúrgica semelhante à da ortodoxia oriental, mas está em comunhão com a Igreja Católica Apostólica Romana e reconhece a primazia do Papa. Há ainda grupos menores: católicos romanos, protestantes, judeus e muçulmanos.  Na actual crise ucraniana veio ao de cima o ressentimento com a Rússia que de há muito está generalizado e a vontade de uma aproximação com a União Europeia . Na presente emergência que está a criar grandes

Ateus apresentam apelo para tirar cruz do Marco Zero de Nova York, local do World Trade Center - Por Luciano Portela

Cruz viola a constituição ao promover uma religião específica, segundo grupo de ateus. Um grupo ateu resolveu entrar com uma apelação na justiça americana para conseguir retirar uma cruz do Marco Zero de Nova York (EUA) , local onde ficavam os dois prédios das chamadas Torres Gêmeas do complexo World Trade Center, derrubado por meio de atentado terrorista em 11 de setembro de 2001. O caso já vem de longa data e o grupo Ateus Americanos mantém a ação por alegadamente por violar o Memorial Museu Nacional de 11 de Setembro, ao ir contra a Primeira Emenda Constitucional dos EUA que garante o direito de estado laico do país. "A cruz desafia a constituição sob uma tentativa ilegal de promover uma religião específica em terra governamental, diminuindo os direitos civis, privilégios ou capacidades de americanos ateus, agnósticos, judeus, muçulmanos, e todos os outros norte-americanos que não são cristãos" , diz parte do processo. A ação foi ajuizada perante a S