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Mostrando postagens de abril 1, 2014

Evento UMESP

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Fonte:  https://www.metodista.br

Morreu Jacques Le Goff, o historiador que nos explicou a invenção do Purgatório – Por Luís Miguel Queirós e Isabel Salema

Ele Mudou a percepção que tínhamos da Idade Média e escreveu várias obras que se tornaram clássicos. O historiador francês que revolucionou a historiografia moderna e reabilitou a imagem da Idade Média europeia , mostrando-a como um período bastante mais dinâmico do que o humanismo renascentista quis fazer crer, morreu esta terça-feira em Paris , aos 90 anos, noticiou o jornal Le Monde. Além de centenas de artigos, Jacques Le Goff tinha mais de 40 livros publicados, desde  Os Intelectuais na Idade Média  e  Mercadores e Banqueiros na Idade Média, ambos de 1957 (as edições portuguesas são da Gradiva ), até ao recente À la recherche du temps sacré , Jacques de Voragine et la Légende Dorée , de 2011. Bernardo Vasconcelos e Sousa, autor da obra  História de Portugal , juntamente com Rui Ramos e Nuno Monteiro, diz que Le Goff “é um dos historiadores mais importantes da segunda metade do século XX à escala mundial, sem dúvida e sem favor nenhum”. Com George Duby, outro grande

Dom Helder Câmara: ele enfrentou a ditadura com fé e palavra – Por João Paulo Martins

Conheça a história do religioso brasileiro que foi contra o autoritarismo e viajou pelo mundo para discutir e expor o regime militar aos estudantes universitários Dom Helder Câmara pregou sua crença nas minorias e discutiu o autoritarismo da ditadura militar com estudantes de diversas universidades pelo mundo. Enquanto o país iniciava seu mais controverso e sombrio período da história, naquele fatídico 31 de março de 1964, uma voz que vinha de Pernambuco, do alto escalão da igreja católica, se fez ouvir pelos quatro cantos do mundo: a do arcebispo de Olinda e Recife, Dom Helder Pessoa Câmara. Enquanto estudantes, trabalhadores e profissionais da imprensa, no Brasil, enfrentaram a ditadura militar com armas e sangue, o religioso, natural de Fortaleza, usou as palavras e a fé na juventude para confrontar o autoritarismo. “Se dou pão aos pobres, todos me chamam de santo. Se mostro por que os pobres não têm pão, me chamam de comunista e subversivo”, costumava dizer Dom Helder,

Fiéis se reunirão para acompanhar a lavação da imagem do Senhor Jesus dos Passos em Florianópolis

Cerimônia será na próxima quinta-feira, às 7 horas, na Capela Menino Deus. A lavação faz parte da programação da Procissão do Senhor dos Passos. Na próxima quinta-feira, dia 03 de abril, às 7 horas, fiéis de Florianópolis e região se reunirão na Capela Menino Deus para participar da cerimônia de lavação da imagem do Senhor Jesus dos Passos. Lavar a imagem faz parte dos preparativos para a maior manifestação religiosa de Santa Catarina , a Procissão do Senhor dos Passos, que em 2014 completa 248 anos e será realizada nos dias 05 e 06 de abril. A lavação, tradicionalmente feita 15 dias antes da Sexta-feira Santa, é um dos pontos altos da programação da Procissão: consiste na lavagem da imagem do Senhor Jesus dos Passos por crianças com até sete anos de idade. Na sequência, os adultos entram em cena para secá-la e aproveitam para agradecer graças alcançadas ou fazer pedidos. A água utilizada na cerimônia é misturada com água benta e distribuída aos fiéis. A Procissão

2ª Semana de Pós-Graduação em Ciência Política

Com o tema:  “Repensando a trajetória do Estado brasileiro” O Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove, entre os dias 26 e 29 de maio, a 2ª Semana de Pós-Graduação em Ciência Política. Conferências, mesas-redondas, grupos de trabalhos e minicursos compõem o evento, que tem como objetivo ressaltar a importância das dimensões teóricas e empíricas das áreas subjacentes da Ciência Política e promover conexões entre os pesquisadores. Os interessados em apresentar trabalhos podem enviar o material até 19 de abril. As pesquisas devem estar relacionadas a um dos seis temas propostos pelos grupos de trabalho:  “Ciência, Tecnologia, Sociedade e Meio Ambiente”, “Eleições, partidos políticos e o papel da mídia nas democracias”, “Estado e Políticas Públicas”, “Instituições políticas e agentes econômicos”, “Teoria Política e Pensamento brasileiro” ou “Política Internacional”. As inscrições com desconto na taxa pode

Democracia e cidadania – Por Marcelo Barros

Há 50 anos do golpe militar de 1964 , os meios de comunicação noticiam que, nesses dias, em São Paulo e outras cidades, grupos de direita mobilizam pessoas para uma nova  "Marcha da Família com Deus pela liberdade” Essa iniciativa reedita marchas que aconteceram em 1964 para apoiar o golpe ocorrido no 1º de abril. Nessas marchas, as pessoas expressam o desejo de que os militares intervenham para "salvar” o Brasil da corrupção e de outros problemas que veem na situação atual do país. Em um regime democrático, é o direito dos cidadãos se expressarem livremente. As marchas ocorridas no dia 22 e outras que se fizeram não encontram apoio na maioria da população. É diferente de 1964 quando essas marchas, com apoio do empresariado, da classe média e mesmo da maioria do clero católico, reuniram mais de um milhão de pessoas. Hoje, poucos brasileiros apoiariam um retrocesso social e político aos tempos da ditadura. Nesses 50 anos, o Brasil mudou. Atualmente, em tod

Ditadura: o que resta da transição

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O livro "Ditadura: o que resta da transição” , coletânea organizada pelo sociólogo Milton Pinheiro, tem uma postura ousada ao contar, sob várias óticas, críticas à história do que aconteceu durante o período compreendido entre o Golpe de 1964 e a campanha pelas Diretas Já, em 1985. O livro relembra os 50 anos do período mais obscuro da história brasileira, a Ditadura Militar, e traz uma analise critica a partir de perspectivas diversas a respeito do panorama político e financeiro durante os "anos de chumbo”. Os autores abordam a mobilização civil e militar da época, bem como as estruturas políticas partidárias, as mutações ideológicas e as mobilizações comunistas. Além da reinterpretação do que se passou durante esse período histórico, é traçado também um paralelo crítico sobre os partidos políticos brasileiros atuais, passagem que é reforçada pelo autor e historiador Lincoln Secco. Bem como são analisados o legado da Ditadura e as ideologias contemporâneas s