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Mostrando postagens de abril 5, 2014

São Jorge será homenageado com cortejo, cerimônia ecumênica e shows artísticos - Por Chico Terra

No dia 23 de abril uma festa em homenagem à São Jorge será realizada em Macapá com a união de simpatizantes, católicos e adeptos das religiões de matriz africanas, onde é simbolizado pela imagem de Ogun.  A Confraria Tucuju está organizando o evento com o apoio de devotos, como o músico Jorginho do Cavaco, que há anos faz a festa, e lideranças das religiões que cultuam o santo. O Governo do Estado e a Prefeitura de Macapá são parceiros da iniciativa. A Confraria Tucuju, entidade responsável pela preservação de costumes macapaense, abraçou a causa por se tratar de uma tradição enraizada na cultura religiosa da cidade, onde os festejos alcançam um grande número de moradores em várias partes de Macapá.  “É uma tradição que precisa ser preservada e valorizada. A proposta é unir devotos das religiões que cultuam São Jorge em uma só cerimônia e fazer um grande evento”, diz Zezinho Duarte, responsável pelo projeto. Assim como em todo Brasil, em Macapá a homenagem será f

Buda é lembrado no festival das flores - Por Dayse Regina Ferreira

Dia 8 de abril é dia em que os japoneses reverenciam o nascimento de Sidarta Gautama.  O homem que abandonou seu palácio para meditar, no século 6 antes de Cristo. Uma espécie de São Francisco antes do tempo. Meditando, transformou-se em um ser iluminado. É verdade que a data de nascimento do príncipe nepalês é incerta. China, Tibete e Japão comemoram três datas: o nascimento de Buda no dia 8 de abril, coincidindo com o Hana Matsuri – Festival das Flores ; a morte, no dia 15 de fevereiro; a iluminação, no dia 8 de dezembro. Índia,  Ceilão e Nepal reúnem as três datas em uma única homenagem, porque acreditam que  Buda nasceu, se iluminou e morreu em uma lua cheia de maio. Sidarta, príncipe dos sakyas, abandonou riquezas, deixou mulher e filho, quando se deu conta das misérias do nascimento, velhice, doença e morte que fazem parte dos seres humanos comuns. Tornou-se Iluminado (Buda) e passou a professar que se a vida é sofrimento, a causa é o desejo. Mais tarde o b

Hollywood recupera a fé na épica religiosa – Por Rocío Ayuso

Reza e trabalha, uma expressão que Hollywood demorou quase meio século para voltar a entender: são os anos decorridos desde o último grande filme épico religioso até a chegada de Noé.  O novo filme de Darren Aronofsky conta com todos os elementos do gênero de antes, desse que formam parte  Os dez mandamentos, Ben-Hur, A túnica sagrada  ou  Rei de reis , com um orçamento milionário (294 milhões de reais), uma história bíblica como o dilúvio universal e um espetáculo visual de proporções épicas. Isso sim, produzido para o novo milênio e recuperando o público perdido neste tempo, crentes ou laicos.  “Houve demasiados filmes que têm chateado a audiência cristã nestes anos” , reconhecia Aronofsky. Não assim o seu, que durante o primeiro final de semana de estreia internacional arrecadou 176 milhões de reais, um número surpreendente para um filme que até seu próprio estudo, Paramount , descreve como “complicado”.  “Não é nem 300 nem Son of God  e sim as duas coisas” , assegura