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Mostrando postagens de abril 9, 2014

Milhares de fieis atravessam o País para orar pelos Antepassados - Por Gabinete de Marketing & Comunicação da SEICHO-NO-IE DO BRASIL

Não faltarão caravanas de Belém-PA , de capitais do Nordeste e de outros estados, e também da Argentina, Europa e Estados Unidos para uma manhã e uma tarde de orações pelas almas dos antepassados e daquelas que foram vitimadas por aborto.  A grande peregrinação é anual e chega à sua 58ª edição. O Santuário aceita fieis de todas as religiões, por isso recebe, para a consagração, mais de 2,5 milhões de pedidos de orações, a cada edição.  Em 2014, mais de 10 mil pessoas participarão da 58a Festividade do Santuário Hoozo do Brasil , que acontece entre 9h e 11h do próximo dia 13 de abril, em Ibiúna-SP (a 70 km da capital paulistana), e a 30a Cerimônia no Monumento aos Anjinhos Anônimos do Brasil , dos Países Ibero-americanos e Angola , das 13h às 14h30. O local é um estruturado centro de retiro espiritual da  Seicho-No-Ie do  Brasil , a Academia Sul-americana de Treinamento Espiritual. Preletores da Seicho-No-Ie evocam as almas, nome a nome, Cerca de 500 preletores (sac

Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo – Marta Antunes de Moura

A palavra Páscoa tem origem em dois vocábulos hebraicos: um, derivado do verbo pasah, quer dizer “passar por cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha, do grego) indica apenas “passagem”.  Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos. No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia, assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14).  O segundo evento caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e  a sua organização religiosa,  culminada com o recebimento do Decálogo  ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21). As festividades da  Páscoa judaica duram sete dias, sendo proibida a  ingestão de alimentos e bebidas fermen

Hermenêutica e Religião

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Anchieta: O lado “B” do Santo - Por Lidice Meyer Pinto Ribeiro

A partir do dia 03 de abril de 2014, depois de Madre Paulina e Frei Galvão, o Brasil passa a ter um terceiro santo canonizado: José de Anchieta. A vida de Anchieta traz consigo diversos questionamentos, muitas vezes desconhecidos do público geral. Nossos livros escolares de história, sempre trazem uma versão oficial da vida deste padre como catequizador e educador dos povos indígenas brasileiros. Mas, basta uma pesquisa um pouco mais profunda nos livros de grandes historiadores brasileiros, para se descobrir o lado "B” desta história. José de Anchieta nasceu em 1534 na Espanha e tendo ingressado na ordem Jesuíta da Companhia de Jesus , chega ao Brasil aos 19 anos de idade, pouco tempo depois de Padre Manoel da Nóbrega que havia vindo junto com a comitiva do primeiro governador Geral’, Tomé de Souza. Já no Brasil , Anchieta segue o projeto jesuítico de colonização proposto por Nobrega em 1558. Este projeto permitia a escravização dos indígenas e impunha às tribos

Thomas Cavendish, o invasor de Santos

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Santo de casa não faz milagre

No conto "Cardeais em Órbita” , na coletânea  Campo Total  de Carlos Orsi, angustiados clérigos de um Vaticano instalado em uma estação orbital do futuro discutem abolir a exigência de milagres nas canonizações, pois o avanço da ciência tornou cada vez mais difícil comprová-los. A ficção, mais uma vez, foi ultrapassada pela realidade.  Na quinta-feira 3, o papa dispensou o requisito que há 417 anos embaraçava a canonização do padre espanhol José de Anchieta. Bastaram a existência de devotos a reivindicá-la e sua “vida santa”. Critério semelhante se aplicará a João XXIII, a ser canonizado no dia 27 como contraponto político à honraria dispensada a João Paulo II. Essa vida santa foi dedicada a destruir a cultura indígena, facilitar a conquista do Brasil pelos portugueses e ajudá-los a combater seus rivais franceses. Anchieta instigou os colonizadores a perseguir os calvinistas que disputavam com os jesuítas os corações e mentes de nativos e ajudou a enforcar um deles, mos

História Cultural e suas Interfaces: objetos e propostas de pesquisas

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Fonte:  http://www.eeh2014.anpuh-rs.org.br