Postagens

Mostrando postagens de setembro 4, 2014

Shimon Peres propõe "ONU das religiões" ao Papa

O ex-presidente israelita Shimon Peres propôs hoje ao papa Francisco que presida a uma nova Organização das Religiões Unidas , "uma ONU das religiões". A proposta terá sido feita durante uma reunião na Casa de Santa Marta, onde reside o papa, segundo uma entrevista de Peres à revista "Famiglia Cristiana" antes do encontro. "O Santo Padre é um líder respeitado por muitas pessoas de várias regiões. Creio que é o único líder verdadeiramente respeitado. Por isso tive esta ideia que propus a Francisco" , explicou Peres.  Para o ex-presidente de Israel, "a Organização das Nações Unidas teve o seu tempo e agora o que convém é uma ONU das religiões, uma Organização das Religiões Unidas".  "Seria a melhor maneira para acabar com estes terroristas que matam em nome da fé, porque a maioria das pessoas pratica as suas religiões sem matar ninguém e sem sequer o pensar" , adiantou.  Peres, de 91 anos, considerou que a atual O

Convite

Imagem

Estado Islâmico demonstra fanatismo, diz líder de Comunidade Islâmica em Portugal

Abdool Karim Vakil sublinhou que o Islão é uma "religião de paz" e que nada tem a ver com as decapitações feitas pelos extremistas do Estado Islâmico, que são “fanáticos”. O presidente da Comunidade Islâmica em Portugal considera que os jihadistas do Estado Islâmico demonstram fanatismo ao terem executado dois jornalistas norte-americanos. Em declarações à TSF , Abdool Karim Vakil mostrou-se ainda preocupado com uma eventual generalização de uma confusão sobre o que são os valores do Islão e a atuação dos extremistas. “A religião não prega uma coisa destas. Decapitar não é do Islão, mas em todas as épocas há pessoas que exageram um pouco na sua religião. Há fanáticos e também já houve noutras religiões também. Houve e há ainda infelizmente” , acrescentou. Sublinhando que o Islão é uma “religião de paz” , Abdool Karim Vakil separou a sua religião dos atos dos extremistas do Estado Islâmico. “O Islão prega uma convivência pacífica entre os homens sejam

Ajuda à Igreja que Sofre envia 360 mil euros de ajuda para a Síria

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) enviou para a Síria 360 mil euros, uma verba destinada a apoiar projectos de carácter humanitário e pastoral. “Perante o contínuo agravamento da situação humanitária na Síria, fruto de uma violentíssima guerra civil que já causou mais de 190 mil mortos e 6,5 milhões de deslocados, e da cada vez mais fragilizada situação da comunidade cristã, a Fundação AIS decidiu, esta semana, o envio de uma ajuda de emergência de 360 mil euros” , lê-se no comunicado emitido pela fundação. A AIS garante que o dinheiro “significa uma ajuda preciosa para os cristãos encurralados como em Aleppo, uma cidade esventrada pelas bombas”.    Citando Annie Demerjian, da comunidade das Irmãs de Jesus e Maria, a fundação explica que a cidade “vive sob a ameaça de uma morte lenta” e que a ajuda de emergência vai aliviar um pouco as necessidades mais básicas da população da cidade.   De acordo com os relatos da Irmã Annie falta água e electricidade, ass

Obra resgata história do movimento que buscou aproximar a igreja do mundo operário – Por Natasha Pitts

Imagem
Na quarta-feira, 03 de setembro, durante aula magna no Centro de Extensão da Universidade Católica de Santiago , Chile , o doutor em Teologia Yves Carrier lançou o livro:  "Teologia prática da libertação no Chile de Salvador Allende” A obra faz um estudo histórico-pastoral e rememora a iniciativa inaugurada no Chile , no início dos anos 1970, que tinha como foco voltar o olhar da Igreja para o mundo operário. O livro foi escrito, originalmente, em francês e, agora, é lançado em espanhol. A obra de Carrier analisa as nuances do projeto pastoral experimental, seu início no Chile, a aplicação em vários outros países e seu declínio.  O teólogo mostra como o Movimento Calama se conecta com importantes acontecimentos, como o Concílio Vaticano II (1962 a 1965); a Teologia da Libertação (1967); com o primeiro livro de Gustavo Gutiérrez; a Conferência de Medellín (1968); os movimentos rebeldes juvenis no Chile ; com o governo da Unidade Popular (Salvador Allende 1

Paes pede desculpas a aluno barrado com guias e prega respeito a religiões – Por Angélica Fernandes

O prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes esteve reunido nesta quarta-feira com o garoto de 12 anos, que teria sido vítima de discriminação religiosa em uma unidade da rede pública de ensino e sua mãe, Rita de Cássia Araújo.  Na reunião que contou também com a presença da secretária municipal de Educação, Helena Bomeny e do advogado da família, Paes pediu desculpas ao garoto e a sua mãe pelo ocorrido. "Temos um enorme orgulho da rede municipal de ensino. Mas existem episódios que não representam aquilo que a rede representa. Hoje eu pedi desculpas a criança pelo eventual erro que aconteceu. A secretaria respeita qualquer tipo de religião e qualquer coisa diferente disso é um erro". Paes ainda lembrou que a sindicância foi aberta para investigar a conduta da diretoria da escola e que no final serão tomadas as medidas cabíveis. O adolescente teve que deixar a Escola Municipal Francisco Campos , no Grajaú , porque a diretora havia avisado que não permitiria a

A grande coligação – Por José Luís Ramos Pinheiro

Precisamos de uma grande coligação internacional, mais vasta e profunda, que não se reduza à valência militar.  Uma coligação cultural assente em valores; valores comuns que todas as regiões e todas as religiões possam partilhar, propor, defender e viver. A gravação da decapitação de jornalistas, e respectiva difusão na internet, nada tem que ver com religião, islâmica ou outra. Não se trata de uma qualquer ideologia, nem de convicções profundas.  Trata-se de ganhar poder, de preferência absoluto, aproveitando a anemia da consciência europeia, as contradições americanas e a coexistência de diferentes ameaças regionais que não facilitam uma resposta concentrada à ameaça do auto-intitulado Estado Islâmico.  Mas trata-se também de deitar mão a negócios, envolvendo recursos vitais, como o petróleo; e ainda de uma gigantesca instrumentalização, sobretudo de jovens, sacrificados numa espiral de terror, manipulado e massificado na internet e nas redes sociais, procurando sem