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Mostrando postagens de setembro 13, 2014

Pixies, entre a religião e o surrealismo - Por Tárik de Souza

Apenas quatro discos,  Surfer Rosa, Doolittle, Bossanova  e  Trompe le Monde , lançados entre 1988 e 1991, bastaram para entronizar o quarteto de Boston Pixies entre as bandas mais relevantes do rock.  Black Francis (guitarra, vocais), Kim Deal (baixo), Joey Santiago (guitarra solo) e Dave Lovering (bateria) pavimentaram o rito de passagem entre a tosqueira punk e a sujeira melódica da era grunge.  Kurt Cobain, do Nirvana, confessou ter composto o hino de sua geração,  Smels Like Teen Spirit, calcado nos Pixies , cujo ciclo inicial acabou em 1992. Ao partir para a carreira-solo, Black Francis inverteu o nome artístico para Frank Black e liderou The Catholics , em seis álbuns, até 2003.  Kim Deal remontou seu grupo inaugural, The Breeders , com a irmã gêmea Kelley. Em 2004, os Pixies reagruparam-se para excursionar. Vieram ao Curitiba Pop Festival, reapareceram, em 2011, no SWU , em Itu e, neste ano, no Lollapalooza paulistano. Com nova baixista, Paz Lenchant

O “erro” do Estado Islâmico que seduz jovens europeus - Por Charles Salamé

Os atos de barbaridade cometidos pelo Estado Islâmico multiplicam-se.  O Grande Mufti do Egito, o mais importante académico que se pode manifestar sobre a lei islâmica no país, apela à Europa para que traga os terroristas perante a Justiça.  O xeique Chawki Allam foi entrevistado pelo jornalista da euronews Charles Salamé, em Bruxelas , onde falaram sobre o fenómeno da violência que está a levar vários jovens europeus a combater na Síria  e no  Iraque. Charles Salamé, euronews: Há pessoas que estão a ser decapitadas sob o pretexto da religião. Acha que as organizações que estão a instalar o terror naqueles países árabes têm o direito de brandir o argumento da defesa do Islamismo? Xeique Chawki Allam: Aqueles que acompanham os atos dessas organizações, sobretudo do Estado Islâmico, aqueles que têm podido constatar os seus costumes, percebem que eles nada têm a ver com os preceitos da religião islâmica. Todos os argumentos religiosos apresentados por essas organizaçõe

Artigo convoca fiéis de matriz africana à política - Por Walmir Damasceno*

Walmir Damasceno, jornalista, bacharel em Direito, especialista em Educação para as Relações Étnico-Raciais e pai de santo de candomblé de matriz congo-angola, escreve artigo para o  Favela 247  reiterando o caráter laico do Estado e pedindo para os povos e comunidades tradicionais de matriz africana se atentarem ao discurso dos políticos nessas eleições:  "Mas claro é que, enquanto Estadista, se espera que saiba diferenciar suas posições pessoais daquelas que adota como política de Estado e de Governo. E que tampouco dê asas às tendências religiosas que diminuam as demais, bem como adotem qualquer comportamento hostil a outras religiosidades divergentes". O sagrado espaço da espiritualidade, seja de qual tendência ou credo em que colocarmos nossa atenção, é ambiente onde muitas pessoas rejeitam de forma tácita, ou mesmo explícita, os debates de natureza política e profana. Seja por aversão à tendência excessivamente acalorada que os interesses conflitantes nesses