Postagens

Mostrando postagens de setembro 26, 2014

"Povos que espantam os maus espíritos: Comparando o Japão e a China"

Palestra: "Povos que espantam os maus espíritos:  Comparando o Japão e a China" Palestrante: Prof. Dr. Yoshio Watanabe da Universidade Kokugakuin, Japão, professor visitante do Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Cultura Japonesa da FFLCH_USP Data: Segunda-feira Dia 29 de setembro  Horário: 10h Local: Faculdade Messiânica. Rua Humberto I, 612 - Vila Mariana, São Paulo. Site: www.faculdademessianica.edu.br Informações: Profª. Georgia Raffo - Tel. 11 5087-5105

Convite

Imagem

Decapitações e perseguição religiosa como armas do Estado Islâmico

Até agosto, número de vítimas do grupo extremista se aproximava de 4 mil. Organização conta ainda com um número de escravos, que pode passar de 500. As imagens de ocidentais sendo decapitados, que chocaram o mundo nas últimas semanas, são o mais novo capítulo da sangrenta expansão dos jihadistas do Estado Islâmico , no Iraque e na Síria.  Mas, além da disseminação dos atos terroristas, divulgados com frequência na internet, massacres contra xiitas, yazidis e curdos no Iraque; violência contra mulheres; perseguição a cristãos e destruição de monumentos religiosos históricos; e a doutrinação de crianças para a jihad são algumas das ações radicais do grupo que mostram o grau das atrocidades cometidas, qualificadas por relatórios da ONU como crimes de guerra. O uso da internet para divulgar os crimes também é uma das ferramentas de expansão do grupo. Fotos como a de um menino australiano, filho de um rebelde, segurando a cabeça de uma vítima, e as imagens de cristãos cru

Comunidades muçulmanas pelo mundo pedem fim da violência em nome da religião – Por Taíse Parente

Campanha contra os grupos jihadistas: "Not in my name"   ( "Em meu nome, não" , em inglês) Campanhas em redes sociais, passeatas, declarações públicas. Revoltada com as ações de grupos jihadistas extremistas, a comunidade muçulmana pelo mundo diz basta à violência perpetrada por grupos extremistas islâmicos. Na Inglaterra , por exemplo, uma campanha da Fundação Active for Change está fazendo sucesso na internet. A ideia é usar a hashtag: "Not in my name" ( "Em meu nome, não" , em inglês) para repudiar as ações jihadistas. A mensagem é clara e impactante: não matem pessoas sob a pretensão de fazê-lo em nome do Islã. Na quarta-feira (24/09), o assunto foi pauta do Conselho de Segurança da ONU. Durante a reunião, o órgão condenou o extremismo e pediu que os países colaborem com troca de informações para evitar a expansão do terrorismo pelo mundo. No entanto, o chefe da diplomacia portuguesa, o ministro Rui Machete, afirmou

A crença, em muitos tamanhos e formatos – Por Samuel Silva

Israel é o território onde Natan Dvir fotografou, durante cinco anos, cerimónias de quatro religiões, mas também manifestações políticas e sociais.  Com essas imagens construiu Belief, a série com que expõe pela primeira vez em Portugal:   Encontros da Imagem , em Braga .  “Perturbado”. Ao longo da conversa com o Ípsilon , Natan Dvir (Nahariya, Israel , 1972) repete esta expressão mais do que uma vez. Nascido em Israel, mas radicado nos Estados Unidos desde há cinco anos, o corpo central do seu trabalho tem-se centrado nas diferenças culturais e religiosas, abrindo possibilidades de convivência que parecem arredadas do quotidiano daquela região.  Esta característica do seu trabalho abre uma porta para que, além de fotografia, fale sobre temas políticos. E é nessa altura que começa a repetir a mesma palavra.  “Perturbado”. Usa-a para falar da ameaça do Estado Islâmico e do fanatismo religioso, repete-a quando o assunto é a limitação que sente, no seu país de o

A concórdia, dever a efectivar-se nas diversas formas de religião – Por Cunha Sério*.

Nas informações que, todos os dias, nos chegam das lutas e guerras vividas, neste mundo, sobressaem, hoje, as terras do Médio Oriente, onde se cruzam ódios e rivalidades entre os fiéis pertencentes às chamadas Religiões do Livro : judeus, cristãos e muçulmanos. Ora estas crenças cuja origem se enxerta no mesmo tronco: Abraão, o grande patriarca apontado, no primeiro livro da Bíblia , que judeus e cristãos têm como revelação divina e é indicado, no Alcorão , a leitura dos muçulmanos (a palavra Alcorão significa Leitura) como antepassado dos seguidores das religiões monoteístas seguidas ainda hoje por milhões e milhões de crentes. Da parte da Igreja Católica existe hoje um anseio de entendimento recíproco entre todos os homens mormente entre os que aceitam a fé num único Deus verdadeiro, Criador de todas as coisas. Textos conciliares do Vaticano II , ao mencionarem estas três famílias que fundamentam a sua fé na existência de um só Deus, depois de citarem o cristianismo indic

Por que aderem os jovens europeus ao Estado Islâmico?

A falência da educação europeia leva os jovens a procurarem ligação espiritual fora das igrejas católicas. O especialista em ciência das Religiões Paulo Mendes Pinto defendeu, em entrevista à agência Lusa , que a adesão de jovens ocidentais ao radicalismo do Estado Islâmico traduz o falhanço da educação europeia e está a atingir o ego da Europa.  Paulo Mendes Pinto foi entrevistado pela agência Lusa a propósito do I Congresso Lusófono de Ciência das Religiões , que se irá realizar em Maio. O especialista considerou que a crise económica e financeira instalada no país revelou um crescimento do fenómeno religioso. Acrescentou que esse crescimento não teve lugar em torno das instituições religiosas.  "Não temos qualquer estudo, mas a percepção é que a prática dominical na Igreja Católica continua a diminuir" , exemplificou. O diretor da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona sublinhou que atualmente as pessoas "prezam muito a liberdade» nas