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Mostrando postagens de outubro 12, 2014

Círio de Nazaré leva dois milhões de fiéis ao Pará – Por Paulo Santos

As homenagens para Nossa Senhora de Nazaré levaram dois milhões de fiéis às ruas de Belém, neste domingo.  No sábado, a estimativa da Polícia Militar é que 50 mil pessoas tenham acompanhado a imagem da padroeira em terra, e mais 400 embarcações pela romaria fluvial. A romaria deste domingo é a mais importante das 12 oficiais da quadra nazarena e atraiu uma multidão em seu percurso de 3,6 km da Catedral de Belém até a Praça Santuário, onde fica a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. O Círio de Nazaré é considerado o maior evento católico do Brasil e foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade. Este ano, o festival completa 222 anos. As comemorações começaram na sexta-feira, com o Traslado para a Igreja Matriz de Ananindeua , uma procissão de 55 km que percorreu a Região Metropolitana de Belém.  No sábado, foram realizadas as romarias rodoviária, fluvial e dos motociclistas. Durante a noite, a Imagem Peregrina da santa fez o percurso inverso na chamada

Religião movimenta Belém e Aparecida

Círio de Nazaré deve levar dois milhões à Capital do Pará e, em Aparecida , são esperados 160 mil turistas; em 2014, comemoram-se 300 anos do encontro da imagem.  A fé e a religiosidade são alguns dos traços mais marcantes na cultura do povo brasileiro. Dados do Ministério do Turismo mostram que o turismo religioso chega a movimentar mais de 15 milhões de fiéis por ano no Brasil.  Entre as comemorações que mais atraem devotos e visitantes estão o Círio de Nazaré, em Belém (PA ), e as homenagens à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, celebrada em 12 de outubro. O Círio de Nazaré atrai, anualmente, cerca de 2 milhões de visitantes à Capital paraense. Considerada uma das mais tradicionais e populares festas católicas do País, é comemorada sempre no segundo domingo de outubro. Na última semana, também iniciam as novenas e ações de devoção à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O santuário de Aparecida , no Interior de São Paulo , aguarda cerca d

Religião reflexiva – Por Frei Bento Domingues

As sociedades modernas foram fundadas sobre a excomunhão política de qualquer referência religiosa. Embora com vários desenhos, o cenário está identificado. A institucionalização da autonomia da esfera secular fez-se para suspender a intolerância e a violência associadas às guerras de religião e ao poder absoluto em nome de Deus. A intervenção política ficaria, em princípio, entregue à responsabilidade de todos os cidadãos. Pertencia-lhes escolher as instituições em que desejavam viver.  Os indivíduos poderiam ter convicções religiosas, mas estas deveriam cingir-se ao domínio privado e não poderiam ser invocadas na configuração das instituições próprias do agir político ou militar. Era urgente mandar para a reforma o “Deus dos Exércitos” do Antigo Testamento, do regime de Cristandade e do Islão. Nesse terreno brotaram várias expressões de crenças ateístas, invocando a desalienação religiosa. Diz-se que o patrocínio de alguns conhecidos “mestres da suspeita” lhes empres