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Mostrando postagens de novembro 10, 2014

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"O livro é o único lugar em que a religião é um factor de paz"

Na primeira mesa-redonda do Diáspora- Festival Literário de Belmonte, editor e escritor Francisco José Viegas e o sheik David Munir falaram sobre o papel do livro nas religiões. O livro sagrado, Bíblia, Tora ou Alcorão, é “o único lugar em que a religião é um factor de paz” , defendeu o escritor Francisco José Viegas, num debate sobre o papel do livro nas principais religiões. O autor, convidado para representar o Judaísmo, falava na sexta-feira à noite na primeira mesa-redonda do Diáspora-Festival Literário de Belmonte , cuja primeira edição decorre até domingo naquela vila histórica, a única comunidade peninsular reconhecida como herdeira legítima da antiga presença histórica dos judeus sefarditas, tendo conseguido, durante a Inquisição, preservar muitos dos ritos, orações e relações sociais. “Nós pensamos sempre que a religião é um factor de paz, e eu comecei a pensar (...) mas o que é que a religião tem que ver com a paz? Para os judeus, o mundo nasceu há 5712 anos

Clima pós-independência permite ascensão à liderança das igrejas em Angola - diz líder religioso

O presidente do Fórum Cristão Angolano , Luís Nguimbi, enalteceu na sexta-feira, 07/11, em Luanda, os ganhos da independência para a religião em Angola , tendo frisado que o clima político pós independência no país permitiu a ascensão dos angolanos à liderança das igrejas. O líder religioso teceu tal consideração ao falar à Angop sobre os ganhos dos 39 anos de Independência, tendo ressaltado que na era colonial a igreja enfrentou inúmeras dificuldades e apresentava-se ainda em fase de implantação. Destacou que depois da Independência, as coisas mudaram, o clima político permitiu uma excelente mudança, tendo em conta que os missionários estrangeiros haviam se retirado do país por causa da guerra civil. Luís Nguimbe referiu que na época, a igreja assumiu uma grande acção humanitária para  salvar os deslocados de guerra e chegou mesmo a executar o maior projecto socio-humanitário. De acordo com o religioso, no concernente as “relações igreja Estado”, houve um momento

O meu Estado é mais laico do que o teu – Por Sara Schuh*

A laicidade do Estado não se expressa na proibição dos cidadãos de professarem a sua fé, seja qual for.  Significa, isso sim, que o Estado não pode impor qualquer religião a ninguém, nem basear as suas decisões em doutrinas religiosas. A história é simples e, infelizmente, demasiado comum. Ao observar uma rapariga que usava um hijab numa escola secundária, um membro da comunidade escolar indignou-se e afirmou que o melhor seria adotar o exemplo francês e abolir a presença de qualquer símbolo religioso dentro das escolas.  Poderia ter ficado por aqui mas não acredito que uma opinião seja apenas uma opinião, já o deixei bem claro noutro texto, e muito menos acredito que a opressão seja arma de combate à opressão. A argumentação utilizada por este membro da comunidade escolar também não é nova: alegava a laicidade do Estado e, consequentemente, a obrigatoriedade das escolas públicas não estarem associadas a qualquer religião.  Até aqui, estamos de acordo. Contudo