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Mostrando postagens de dezembro 24, 2014

Templo construído por imigrantes japoneses vira patrimônio histórico – Por Ivan Richard

O Honpa Hongwanji está localizado em uma das áreas mais nobres de Brasília , a 10 quilômetros do Congresso. Em meio à movimentação de carros, do comércio e de pessoas praticando atividades físicas, o Templo Honpa Hongwanji, ou Templo Shin Budista Terra Pura , de Brasília, que fica em paisagem bucólica, quase escondido, apesar de grandioso, é um convite à reflexão e à meditação. Erguido pelos primeiros imigrantes japoneses que chegaram à capital federal durante a construção, o templo está localizado em uma das áreas mais nobres da cidade, entre as quadras 315 e 316 da Asa Sul, a aproximadamente dez quilômetros do Congresso Nacional. A arquitetura oriental, que mescla leveza e imponência, remete logo, no primeiro olhar, às casas japonesas, de telhados altos e curvilíneos. Os bambus presentes nos jardins dão ainda mais suavidade ao local. Apesar da proximidade com o comércio da quadra, o espaço é calmo e silencioso. Parte da cultura brasiliense, o Templo Budista torno

Com deus - Por Elaine Tavares

A vida é um sopro, o mundo é um jardim. Deveríamos estar por aí, brincando. Mas, não! Estamos perdidos de nossa beleza, andamos no caos. E assim, na fraqueza da minha humilde humanidade cola-se esse deus, fraquinho também Nietzsche dizia que só os fracos precisavam de deus. E ele estava certo. Quando tudo se desmorona, quando a perplexidade é tudo que temos, tentamos, de toda forma, encontrar alguma coisa em que nos segurar.  Porque tem dias que a noite é foda, como diz um velho dito popular. E mesmo carregados de certezas e racionalidades, momentos há em que o chão se abre e tudo o que é vida em nós se esvai. Envoltos em escuridão, ficamos frágeis e sós. É aí que inventamos deus. “O medo criou deus”, insiste Feuerbach. E assim, depositamos nele todas as coisas boas que existem em nós, como a virtude, a bondade, a alegria, como se nós mesmos não pudéssemos ser esse ser perfeito. Hoje, depois de mais um dia de horrores, acompanhando as notícias na Palestina, onde crianç

Ridley Scott fala sobre crenças em 'Exôdo: Deuses e Reis' – Por Carlos Brito

Filme aborda a vida de Moisés e a libertação de hebreus do Egito Não deixa de ser curioso que o homem responsável pelo registro cinematográfico de um dos principais momentos do Velho Testamento não seja adepto da religião fundada por Jesus Cristo.  Ridley Scott, que dirige: ‘Êxodo: Deuses e Reis’ , ainda tem dúvidas sobre a veracidade dos fatos narrados no livro sagrado.  Isso, no entanto, não o fez pensar duas vezes antes de assumir a recriação, na tela, da história de Moisés e da libertação do povo hebreu da escravidão no Egito.   Enquanto falava sobre o filme, que chega ao circuito na quinta-feira, ele mesmo definiu seu posicionamento espiritual. “Sabe, eu sou basicamente agnóstico, o que equivale a dizer que não tenho certeza da verdade”, explicou o cineasta inglês. “Mas tenho uma sensação de que há coisas ali que devem ser reais. E quanto mais eu me aprofundo, mais a Bíblia se torna incrível como um livro de histórias.” A terceira adaptação cinematográfica do

Chocolate põe placa religiosa na entrada de Americana - Por Thomaz Fernandes

Os visitantes de Americana que entrarem pela Avenida Antônio Pinto Duarte vão se deparar com uma placa com os dizeres:  "Essa cidade pertence ao senhor Jesus Cristo".  Ela foi inaugurada ontem pelo prefeito interino Paulo Sérgio Vieira Neves, o Paulo Chocolate ( PSC ). Para especialista, a ação pode gerar questionamento judicial com base no princípio do Estado laico. O valor da colocação da placa não foi divulgado. A placa foi apontada por Chocolate praticamente como um compromisso político, pelo fato dele ter defendido a medida quando ainda era vereador.  "Eu sempre defendi a colocação dessa placa. Sumaré tem, Campinas tem, Limeira, Nova Odessa tem e, agora, graças a Deus, nós colocamos" , afirmou. Evangélico, o prefeito interino inaugurou o marco próximo ao portal da cidade, ao lado de um pastor. Questionado se o ato religioso não feria a Constituição , uma vez que o estado é laico, o prefeito interino apontou para marcos de boas-vinda

Há dois mil anos que não sabemos o que é paz. Viver na Terra Santa é ser herói" – Por Filipe d'Avillez

Com cada vez menos fiéis a resistir à emigração, as tradições de Natal em Belém estão ameaçadas.  Um dos que permanecem no território aproveita o Natal para vender artesanato em Portugal , uma forma de apoiar os cristãos da Terra Santa. Todos os anos, Nicolas repete o esquema. Viaja para a Península Ibérica , carregado de peças de artesanato feitas por cristãos da Terra Santa , para as vender à porta das igrejas que o acolhem.  Vive grande parte do ano em Belém, onde trabalha como guia para grupos portugueses e espanhóis.  Nas igrejas portuguesas e espanholas, encontra apoio para viajar e montar a sua banca de Natal. É uma forma de tentar ajudar os cristãos da Palestina , cujas vidas e cujos negócios são cada vez mais difíceis. "Está muito difícil. E na Síria e no Iraque ainda está pior. Portugal teve guerra, problemas políticos, agora económicos, mas tem liberdade, paz e prosperidade. Nós, na Terra Santa, sempre tivemos problemas políticos, religiosos e e