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Mostrando postagens de janeiro 8, 2015

Boko Haram mata centenas de pessoas em ataque no nordeste da Nigéria

Centenas de pessoas foram assassinadas ontem pela milícia islamita Boko Haram no segundo ataque em menos de uma semana na cidade de Baga , localizada às margens do lago Chade, no nordeste da Nigéria, confirmaram nesta quinta-feira à Agência Efe autoridades locais. Os milicianos não encontraram resistência porque as forças de segurança destacadas em uma base militar próxima fugiram após o primeiro ataque, ocorrido no sábado. Alguns residentes da localidade que fugiram para a capital do estado de Borno , Maiduguri , disseram à imprensa como os agressores queimaram e saquearam a aldeia e "restou pouco de pé". "Centenas de milicianos fortemente armados começaram a atear fogo em estabelecimentos e casas e mataram todos aqueles que tentavam fugir", relatou Moussa Maina Yousef, morador da cidade. Outra testemunha do massacre afirmou que durante sua fuga tinha visto "centenas de corpos" espalhados pelas ruas e que não restou "ninguém

Liberdade de expressão

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O direito de criticar dogmas é assegurado como liberdade de expressão.  Atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter religião são crimes sem fiança. Lembre-se que crítica não é o mesmo que intolerância.

Especialistas temem aumento da "islamofobia" após ataque contra jornal em Paris

O alto comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos condenou o ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo , que matou pelo menos 12 pessoas e deixou vários feridos na quarta-feira (07/01). De acordo com informações da Agência Brasil , Zeid Al Hussein afirmou estar preocupado com a possibilidade de que este ataque cause um aumento da xenofobia e sentimento contra imigrantes, que segundo ele estão crescendo na Europa. Hussein afirmou que "o ataque a sangue frio" fere a liberdade de expressão e opinião que são a base de uma sociedade democrática. Segundo ele, os que tentam "dividir comunidades usando religião, etnia e outras razões" não devem sair ganhando. Especialistas entrevistados pelo  R7  compartilham a mesma preocupação de Hussein, principalmente porque, nas últimas semanas, diversas manifestações que, ao generalizar minorias radicais, se colocam contra a presença de muçulmanos na Europa. Para o Sheik Houssam El Boustani, teólogo especia

Salman Rushdie sobre Charlie Hebdo: é preciso satirizar a religião

O escritor britânico Salman Rushdie, que já foi ameaçado de morte pelos islamitas, afirmou na quarta-feira que as religiões não devem ficar de fora das sátiras, ao comentar o ataque contra a revista de humor francesa Charlie Hebdo. "As religiões, como todas as outras ideias, merecem críticas, sátiras e, sim, nossa falta de respeito e medo" , afirmou, em um comunicado, o autor de:  "Os versos satânicos" , uma obra de 1988 que o obrigou a viver durante anos escondido porque o líder iraniano Aiatolá Khomeini pôs sua cabeça a prêmio. Rushdie acrescentou que "a religião, uma forma medieval de falta de lógica, se converte em uma ameaça para nossas liberdades quando se combina com as armas modernas". "Este totalitarismo religioso provocou uma mutação mortal no coração do Islã cujas consequências se viu hoje em Paris", sentenciou Rushdie, que usou no Twitter a hastag: "je suis Charlie" ( Eu sou Charlie ) com o qual o mundo

Observatório Liberdade Religiosa diz que ataque de Paris "é insulto extremo à Humanidade"

O recém-criado Observatório para a Liberdade Religiosa (ORL) condenou hoje o ataque à sede do jornal satírico francês Charlie Hebdo, que fez pelo menos 12 mortos, considerando-o "um insulto extremo" à Humanidade e ao Islão. "O Islão foi insultado mais uma vez por terroristas que abusam do seu nome. Hoje todos somos parisienses" , adianta o ORL em comunicado. Três homens armados com uma kalashnikov e um lança-rockets atacaram a sede do jornal satírico Charlie Hebdo , no centro de Paris , fazendo pelo menos 12 mortos, dois dos quais polícias, e 20 feridos, quatro deles em estado muito grave. O jornal Charlie Hebdo tornou-se conhecido em 2006, quando decidiu republicar cartoons do profeta Maomé, inicialmente publicados no diário dinamarquês Jyllands-Posten e que provocaram forte polémica em vários países muçulmanos. Em 2011, a sede do semanário ficou destruída num incêndio de origem criminosa, depois da publicação de um número especial sobre a v

Director do "Inimigo Público": "O objectivo é disseminar o medo" - Por João Carlos Malta

Luís Pedro Nunes dirige um jornal satírico como o francês "Charlie Hebdo", atacado esta quarta-feira.  "O dia de hoje marca uma mudança no que são as democracias ocidentais", diz em entrevista. Luís Pedro Nunes é director do jornal satírico: "Inimigo Público" e um leitor assíduo do "Charlie Hebdo". Classifica os seus jornalistas como "loucos da aldeia" e que têm tido uma resistência que foge à capacidade de compreensão. Não é certo que mesmo depois do ataque desta quarta-feira, que fez pelo menos 12 mortos, desistam.  Em relação ao atentado, o jornalista diz que já era esperado um ataque deste género sobre às democracias ocidentais. A surpresa foi não ter sido perpetrado contra um jornal de referência ou um parlamento, mas contra uma publicação "decadente" que vive dos escândalos que promove. Ainda assim, há algo relativamente certo: há um antes e um depois deste episódio para a sociedade europeia e pa