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Mostrando postagens de janeiro 13, 2015

ONG lista os países em que críticas a religiões são punidas por lei - Por Juliana Borba

Na última semana, o mundo voltou seus olhos para o ataque terrorista na França que deixou 12 pessoas mortas na redação do jornal Charlie Hebdo, conhecido por suas charges altamente críticas.  Entre os mortos estão o diretor da revista, Stephane Charbonnier e outros três famosos cartunistas. Segundo testemunhas do massacre, os três assassinos que invadiram a reunião de pauta do jornal teriam dito que estavam ali para “vingar o profeta”.  Sabe-se que a equipe do jornal já sofria ameaças há anos e que o próprio diretor da revista andava com seguranças. Ataques por conta de críticas ao radicalismo religioso vêm aumentando consideravelmente, e um massacre como o realizado na França no começo do ano ataca também a liberdade de expressão.  De acordo com relatório elaborado pela Organização Não-Governamental Repórteres sem Fronteiras (“Reporters Without Borders”) , em dezembro de 2013, a tendência do século é justamente ataques violentos tendo como justificativa a religião.

Merkel diz que Islã "pertence à Alemanha" antes de ato anti-imigração – Por Andreas Rinke

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse na segunda-feira que o Islã "pertence à Alemanha", num repúdio claro aos atos anti-imigração programados para Dresden e outras cidades. Um dia depois de caminhar de braços dados com o presidente da França , François Hollande, à frente de uma passeata em Paris para homenagear as vítimas de extremistas islâmicos, Merkel recebeu o primeiro-ministro turco e pediu o diálogo entre as religiões. Merkel lembrou comentários feitos pelo ex-presidente alemão Christiann Wulff, que disse em 2010 que o Islã era parte da Alemanha , provocando grande debate. "O ex-presidente Wulff disse que o Islã pertence à Alemanha. Isso é verdade. Também tenho essa opinião" , disse Merkel em entrevista junto ao premiê turco, Ahmet Davutoglu, que também esteve na passeata em Paris. Ela fez as afirmações horas antes do início previsto de passeatas de um movimento chamado de Europeus Patrióticos contra a Islamização do Ocidente. Es

Silves/Portugal debate radicalismo na religião

  “O radicalismo em nome da religião” É o tema do debate que a Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica de Silves recebe no dia 17 de Janeiro, às 16h00. A iniciativa é promovida pelo Centro de Estudos Luso-Árabes de Silves (CELAS) , em colaboração com a Comunidade Islâmica de Lisboa e a Casa Árabe , e conta com o apoio da Câmara Municipal de Silves, da Universidade Aberta e da Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural de Silves. Maria João Tomás, Raul Braga Pires, Mostafa Zekri e Abdool Vakil são os convidados que irão participar neste debate. "Os movimentos apelidados vulgarmente de “islamismo radical”, “jihadismo”, “estado islâmico do levante”, “califado” e outros, muito embora pretendendo ancorar-se de forma deliberada e explícita nos textos religiosos do Islão, deixam transparecer claramente a sua ideologia política totalitária, que não se confunde com o Islão como religião", salientam os organizadores. Poucos dias depois do

Intolerância Religiosa

Apesar de no Brasil existir uma miscigenação de credos distintos, consequência da formação do povo brasileiro, não raro, episódios de intolerância religiosa ganha às páginas dos jornais.  As agressões vão de manifestações de preconceito em ambientes como: trabalho, escola a danificação de imagens e até destruição de terreiros. No ano de 95 um episódio de intolerância religiosa ofendeu a fé dos católicos brasileiros, quando um bispo da Igreja Universal do Reino de Deus , em rede nacional, desferiu socos e chutes a imagem da Senhora Aparecida. A agressão provocou forte indignação nos católicos e em seguidores de outras religiões, inclusive evangélicas. Para a professora do Programa de Pós Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Irene Dias de Oliveira as religiões em si não pregam e não fomentam a violência e o preconceito.  De acordo com ela, são as pessoas (adeptos, teólogos, pastores, sacerdotes, sacer

Representação de profetas em imagens é proibida para os muçulmanos – Por Marta Santos

Apesar disso, desenhos de Maomé não devem motivar violência, dizem estudiosos do islã. Uma das principais questões levantadas após o atentado terrorista contra a sede do jornal Charlie Hebdo , em Paris , na semana passada, foi sobre o uso da imagem do profeta Maomé. A religião islâmica proíbe imagens do profeta em geral ou foram as sátiras que despertaram a indignação dos muçulmanos?   Para ajudar a esclarecer essas dúvidas, o  R7  conversou com o teólogo muçulmano brasileiro Sheik Jihad Hammadeh. “Para nós muçulmanos, a idolatria de imagens e o desenho de seres humanos é proibida. Ainda mais quando retrata um profeta, qualquer que seja ele: Jesus, Maomé, Noé, Abraão, Moisés”, explica Hammadeh. “Os profetas devem ser figuras da imaginação das pessoas e não na realidade. Da mesma forma que não podemos desenhar a figura de Deus”. A personificação do sagrado, de acordo com o especialista, sempre foi proibida na religião islâmica. Os homens que acompanharam Maomé d