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Mostrando postagens de maio 20, 2015

Unidade nas diferenças – Por Marcelo Barros

Em meio a um mundo cada vez mais diversificado, a unidade entre pessoas e a paz no mundo representam desafios sempre mais exigentes. O Conselho Mundial de Igrejas, que reúne 345 confissões cristãs, promove a cada ano uma Semana de Oração e Diálogo pela Unidade das Igrejas. No Brasil, essa semana acontece nesses dias, de 17 a 24 de maio, semana anterior à festa de Pentecostes, na qual os cristãos celebram a presença amorosa do Espírito de Deus em toda a criação e no mais íntimo de toda pessoa humana. No Brasil , a Semana de Oração pela Unidade tem seus subsídios preparados e coordenados pelo CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) , com apoio da CNBB e de outros organismos católicos e evangélicos. Ao escrever sua carta sobre a alegria do evangelho, o Papa Francisco insistiu que, como, há mais de 50 anos, o Concílio Vaticano II afirmou: "a divisão entre os cristãos é um contratestemunho que não colabora para a paz do mundo e se constitui como um obstáculo ao cu

7 anos de injustiças no Irã: liberdade de ser inclui a liberdade de crer – Por Washington Araújo

Em pleno século XXI, é deplorável que a humanidade ainda tenha que conviver, de forma leniente com a sistemática violação dos direitos humanos básicos de mais de 300 mil seres humanos no Irã. Em 14 de maio de 2008, o governo do Irã promoveu a prisão de sete líderes da Comunidade Bahá´í.   Cinco homens e duas mulheres, Mahvash Sabet, Fariba Kamalabadi, Jamaloddin Khanjani, Afif Naeimi, Saeid Rezaie, Behrouz Tavakkoli, e Vahid Tizfahm, que vêm há longos sete anos sofrendo na prisão, tendo passado períodos prolongados em confinamento solitário, sem acesso à defesa e assistência jurídica e em condições que são uma verdadeira afronta aos padrões do direito internacional atinentes aos direitos fundamentais da pessoa humana. Essas sete pessoas foram presas tendo como acusação "serem membros da seita bahá´í". Pois bem, nesta semana, completaram-se sete anos da prisão arbitrária e absolutamente injustificada de lideranças bahá´ís. Em pleno século XXI, após a human