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Mostrando postagens de maio 24, 2015

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O conteúdo do livro: "A Igreja santa e pecadora de todos os dias” , do autor Reinaldo Sapag, convida à reflexão sobre a realidade da Igreja, "a de todos os dias”.  Talvez, este seja o ponto central, a publicação diz que, na Igreja de hoje, em particular, a chilena, a Pessoa de Jesus não aparece de maneira transparente. Está obscurecida porque, em sua missão, faz tempo que não é Jesus o centro de sua propaganda. Em seu discurso e ação, a Igreja de hoje, aponta o livro, é autorreferente, como se ela fosse o centro da fé.  "Todos sabemos que não é assim, porque o centro da fé reside no que Jesus comprometeu sua vida até entregá-la: o reino do seu pai. A Igreja é um instrumento para fazer crer, por seu testemunho de vida, que é possível esse Reino, porque ela o vive e o anuncia”, afirma o articulista e sacerdote chileno Óscar Jiménez. Ele considera que o livro de Sapag é "honesto” porque adentra na prática desta Igreja, aonde há "trigo e erva

Diferença entre religião e moral - Por Pe. Alfredo J. Gonçalves

"Qual é a diferença entre religião e moral?” , pergunta o teólogo alemão Klaus Berger. E ele mesmo procura responder: "na moral, se trata de medida, de consenso mínimo para uma convenção razoável para todos”. Depois cita um filósofo seu conterrâneo: "Arthur Schopenhauer traduz este conceito na metáfora dos porco-espinhos, os quais, quando juntos, colocam-se vizinhos uns aos outros o suficiente para aquecer-se, mas mantêm distância bastante para não se ferirem. Não é necessário fazer nada que passe a medida; ninguém é exigido ao máximo” (BERGER, Klaus Gesù, Ed Queriniana, Bréscia, Itália , 2007, pag. 341). A moral, consolidada especialmente no contexto do iluminismo, e tendo por fundamento o "imperativo categórico” do filósofo Kant, além de medida, é calculista, pesa matematicamente os prós e os contras, avalia as consequências e as condições, conta com a retribuição. Baseia-se no conceito de justiça distributiva. Bem diferente é a religião e, de

Festival de fotografia popular na Maré questiona estereótipos sobre favelas – Por Vinícius Lisboa

O Complexo da Maré , na zona norte do Rio de Janeiro , está sedia o:  1º Festival de Fotografia Popular O evento cultural organizado pelo Programa Imagens do Povo , da organização não governamental Observatório de Favelas , promove até domingo (24/0) oficinas, exposições e discussões em torno dos esteriótipos sobre os moradores e as favelas. Coordenadora do Imagens do Povo , Rovena Rosa disse que o festival é um encontro entre profissionais, interessados em fotografia, estudantes e pessoas que terão seu primeiro contato com a área nas mesas e exposições. Nas fotos e debates, serão abordadas questões como o cotidiano das favelas, a educação e o direito à cidade.  “Se há um único discurso que é um discurso de violência e de morte, e as únicas notícias são falando sobre essa violência, quando a gente conta outras histórias, a gente dá uma visão mais abrangente”, disse Rovena. Com dez anos, o projeto preparou 200 fotógrafos, sendo grande parte deles morador de fa

Organização pela Segurança e Cooperação na Europa debate o aumento da intolerância contra os cristãos

Episcopado europeu denuncia a “discriminação disfarçada de tolerância laica”. A Organização pela Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) , que é formada por 57 países e tem sede em Viena , realizou nesta semana uma conferência internacional sobre a intolerância e a discriminação contra os cristãos em todo o mundo.  Além dos países membros, participaram ONGs envolvidas na defesa dos direitos humanos e representantes do episcopado europeu.  O pe. Michel Remery, vice-secretário geral do Conselho das Conferências Episcopais Europeias (CCEE) , denunciou que os cristãos são atualmente o grupo religioso mais perseguido no planeta, tanto mediante a violência genocida (caso das comunidades cristãs vitimadas pelos grupos jihadistas, por exemplo) quanto mediante a restrição crescente de direitos nos países ocidentais.  Ele mencionou agressões físicas, ataques contra lugares de culto, profanações de objetos e locais sagrados, manipulação midiática de pontos de vista cristãos, leis

Encontro reúne adeptos da cultura pagã no Parque dos Bilhares/Manaus-AM, neste domingo – Por Nathane Dovale

Crença que busca o culto e o respeito às forças da natureza, o paganismo será tema de um evento gratuito a partir das 16h. Com o objetivo de reunir praticantes, simpatizantes e curiosos sobre o  paganismo, uma religião que busca o culto e o respeito às forças da natureza, neste domingo (24/05), acontecerá no Parque dos Bilhares, zona Centro-Sul , o Encontro Social Pagão com o tema:  “Danças Ritualísticas”. Segundo um dos organizadores do encontro, Mário Kássio, a intenção é enriquecer a cena pagã em Manaus.  “Algumas pessoas se interessam, mas não tem com quem discutir, não conhecem outras pessoas com interesse em comum. Nesta reunião, vamos falar sobre dança ritualística com o foco nas danças circulares e seus benefícios. Estas danças são muito usadas para se entrar em sintonia com uma divindade, com o seu ‘eu’ interior ou ainda para despertar o sentimento de comunidade, como é o caso das danças circulares” , explicou. Marcado para ter início às 16h, o encon

"Ecologia e refugiados são causas comuns" às religiões monoteístas

Papel da religião na construção da paz esteve esta sexta-feira em destaque nas Conferências do Estoril/Portugal. As três maiores religiões monoteístas estiveram no palco das Conferências do Estoril para debater o diálogo inter-religioso.  O Cardeal Patriarca de Lisboa , o rabino Abraham Skorka e o Sheik David Munir falaram dos desafios da paz e do papel das religiões na construção da mútua compreensão. D. Manuel Clemente aposta nos pontos de proximidade e há pelo menos duas causas comuns na actualidade: “A da ecologia e a causa dos refugiados são causas comuns que devem concitar da parte dos líderes religiosos e de pessoas que se afirmam religiosamente um interesse muito particular. Creio que, com estes pares de motivações, podemos efectivamente criar futuro”. Pontes de aproximação que, para o Sheik David Munir, têm de ser trabalhados através da educação para além das barreiras dos preconceitos. “Temos de combater, educando as pessoas, explicando às pessoas o que elas e