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Mostrando postagens de setembro 21, 2015

Em lua de mel com papa, Cuba vê renascimento de fés afro-cubanas - Por João Fellet

Reformas econômicas e abertura religiosa fortalecem a santeria, prática que mescla tradições católicas e culto a orixás. Turbante à cabeça e vestida de branco, Rosaida Tavio apresenta o salão nos arredores de Havana  onde cultua Xangô, seu orixá protetor.  No canto, uma estátua da divindade repousa sobre um recipiente de madeira, ladeado por cabaças. No alto, Jesus Cristo e seus apóstolos se sentam à mesa da Santa Ceia. Tavio é sacerdotisa da santeria, principal religião afro-cubana, mas isso não a impede de também se definir como "100% católica".  "Somos mais seguidores de Cristo que qualquer outro grupo", ela diz à BBC Brasil enquanto abana um leque azul. Tavio e vários de seus filhos espirituais assistiram no domingo à missa em Havana do papa Francisco, louvado por muitos cubanos por seu papel na reconciliação entre Cuba e os Estados Unidos. Alguns dos pontos brancos na multidão que encheu a Praça da Revolução sinalizavam santeiros recém-in

Prefeitura oferece qualificação para atendimento a adeptos das religiões de matrizes africanas

O curso será ministrado pelo Consultor Técnico do Instituto Joana Darc, Luiz Eduardo dos Santos.  A Prefeitura de Guarujá oferece o curso de qualificação para atendimento à população adepta das religiões de matrizes africanas. A atividade acontece na Escola de Governo e Gestão Pública da Prefeitura, nesta terça-feira (22), das 9 às 12 horas. O equipamento fica na Rua Washington, 227 – Centro. O palestrante que ministrará o curso será o consultor técnico do Instituto Joana Darc, Luiz Eduardo dos Santos. São 40 vagas disponíveis e as inscrições podem ser feitas no local e hora do curso. Segundo a diretora de Proteção Básica da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social, Maria Angélica de Araújo Cruz, o curso é essencial para que haja igualdade e aceitação. “A atividade terá ênfase no respeito pela diversidade. Cada um tem sua escolha, e deve ter a chamada ‘tolerância religiosa’. É preciso que as pessoas tenham uma visão humana de qualquer diversidade” ,

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Francisco com Fidel e Che Guevara – Por Darío Pignotti

A missa na Praça da Revolução, sob a imagem de Che, e o encontro com Fidel são gestos históricos de uma viagem com repercussão diplomática extraordinária. Sob o olhar do retrato do Che Guevara, em plena Praça da Revolução , o papa Francisco celebrou hoje uma missa que provavelmente estampará as capas da maioria dos jornais do mundo na segunda-feira (21/09). Mais que isso: após concluído o evento litúrgico, o sumo pontífice foi recebido pelo comandante Fidel Castro, que lhe entregou uma edição do livro:  “Fidel e a Religião” escrito em 1985 por Frei Betto, um obséquio que resume a história da aproximação entre a Revolução Cubana e o cristianismo progressista. Uma jornada que confirma a vitalidade renovada da Teologia da Libertação , vertente a qual Francisco abriu os braços, como demonstrou quando recebeu no Vaticano a figuras como o próprio Frei Betto e o padre peruano Gutiérrez, duas importantes referências dessa corrente de pensamento. Na noite de sábado, ao falar

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"Qualquer intervenção militar ocidental deverá ser consequente e considerar o statebuilding" - Por Leonídio Paulo Ferreira

Entrevista a Felipe Pathé Duarte, cientista político e vice-presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) No livro Jihadismo Global fala de competição entre o Estado Islâmico, ou DAESH como diz, e a Al-Qaeda. Competição em vez de cooperação, porquê? Competição profunda. Veja-se que o DAESH começa como a ramificação da Al-Qaeda [AQ] no Iraque. Em 2013 tentam aumentar o seu espaço tomando de assalto a Jabhat Al-Nusra, a filiação qaedista na Síria. Desta fusão, deveria nascer um "Estado Islâmico da Síria e do Iraque". A intenção foi tomada como hostil e prontamente limitada pela AQ. Mas al-Baghdadi permaneceu na sua intenção, pondo em causa a legitimidade de al-Zawahiri. Em 2014 o DAESH separa-se formalmente da AQ e entram em disputa e confronto. Quando distingue islão e jihadismo não está a ser politicamente correto? Não porque todo o islão seja jihadista, mas porque este tipo de terror com inspiração religiosa vem sob