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Mostrando postagens de outubro 23, 2015

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Jorge Silva Melo: ​“Gosto do Deus do amor e do perdão, não da culpa” – Por Ângela Roque

Jorge Silva Melo foi o primeiro convidado das “Conversas sobre Deus” que semanalmente, até 16 de Dezembro, a jornalista Maria João Avillez vai conduzir, na Capela do Rato , em Lisboa. Às quintas-feiras, das 22h00 às 22h30, pode ouvi-las na Renascença/Portugal. A infância de Jorge Silva Melo marcou boa parte da primeira “Conversa sobre Deus” que encheu a Capela do Rato , em Lisboa. O cineasta contou como foi despertando para a fé católica.  Numa família onde o pai “era o tradicional republicano, jacobino e mata-frades” , e a mãe mantinha “um catolicismo social, de baptizados, casamentos e festa”, acabou por ser influenciado pela rebeldia da irmã, 12 anos mais velha, e que era profundamente católica. A passagem pelo colégio dos maristas, para onde foi com seis anos, não lhe deixou boas recordações, mas foi aí que ouviu pela primeira vez a história da transfiguração, que o marcou até hoje. “Deus fez-se homem, e há uma altura em que o homem vai revelar o seu esplendor di

"Não chore, não ria, mas compreenda", Espinosa

"Maldito ele seja de dia e maldito seja de noite. Maldito seja quando se deita e maldito seja ele quando se levantar. Maldito seja quando sair, e maldito seja quando regressa". Com essas palavras iradas e algumas outras a mais, a Sinagoga de Amsterdã anunciou para quem quisesse ler a condenação do "herege",  Baruch de Espinosa, em 27 de Julho de 1656. Ser expulso da religião não foi sequer o maior problema de Espinosa por aqueles dias. Envergonhados com a situação, seus parentes o deserdaram e o impediram de tomar parte nos negócios da família. O filósofo havia questionado a forma como víamos Deus e subitamente se viu sem o amparo da comunidade judaica e de seu lar. Para se sustentar, teve de arranjar emprego como lustrador de lentes, um trabalho que garantiu a renda, mas acabou debilitando sua saúde: Espinosa morreria aos 44 anos, provavelmente de uma silicose causada pelo pó de vidro que respirou em duas décadas de serviço. Não que tenham falta

Papa Francisco promove audiência «inter-religiosa»

A próxima audiência geral de quarta-feira vai contar com a presença de representantes de várias religiões, no cinquentenário do decreto 'Nostra aetate' , saído do Concílio Vaticano II. “A audiência vai ser uma ocasião para agradecer a Deus pelos frutos já colhidos no caminho do diálogo percorrido nestes 50 anos e para invocar a bênção do Senhor sobre o caminho que ainda se deve fazer”, revela o diretor do jornal ‘L’Osservatore Romano’. Giovanni Maria Vian assinala que “embora breve”, o decreto ‘Nostra aetate’ refletiu e reflete “o desejo da Igreja encontrar todos” e exortar os seus filhos a “entrar com amor num diálogo ativo com membros de outras religiões”.   O jornal da Santa Sé explica que o Papa vai encontrar-se com “irmãos e irmãs de várias religiões” e com os participantes do congresso internacional realizado pelos 50 anos da declaração «Nostra Aetate» com o tema:  ‘Educar para a paz’. Este evento que se realiza, entre 26 e 28 de Outubro, em Roma, é or

Líderes religiosos das duas Coreias se encontrarão no Norte – Por Jung Yeon-Je

A Conferência Coreana sobre Religião e Paz (KCRP), entidade que reúne representantes das sete maiores religiões sul-coreanas, anunciou nesta sexta-feira (23/10) que um grupo de líderes religiosos irá a Coreia do Norte para um encontro com seus homólogos além-fronteiras.  O evento acontecerá nos dias 9 e 10 de Novembro, próximo ao Monte Kumgang .   “Durante o evento, eles se reunirão com dezenas de representantes de ordens religiosas norte-coreanas para serviços de oração e diversos eventos para amizade, incluindo caminhadas na montanha” , destacou a KCRP em comunicado. A expectativa é que 150 religiosos católicos, protestantes e budistas da Coreia do Sul participem do encontro na Coreia do Norte. A entidade vem trabalhando desde o início deste ano para que o evento aconteça como forma de oração conjunta pela paz e pela estabilidade da Península Coreana. O encontro será o primeiro entre os líderes religiosos das duas Coréias desde 2011, quando foi realizada uma oraçã

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Teologia do futuro poderá unir religiões?

Embora pareça que as religiões tenham um "ingrediente secreto" que torna as pessoas felizes, as igrejas tradicionais estão perdendo espaço para o misticismo, que rompe com os grilhões das igrejas e das ciências. "As teologias tradicionais não fornecem mais respostas suficientes para o crescente desafio da diversidade religiosa e dos conflitos que surgem entre as diversas confissões."  A afirmação é do teólogo Perry Schmidt-Leukel, da Universidade de Munique (Alemanha), que está defendendo uma "teologia do futuro", que una os diversos aspectos da diversidade religiosa. "Em vez de continuar a construir uma teologia específica para cada religião, devemos optar por uma teologia interreligiosa," defende Schmidt-Leukel. Teologia ecumênica Para se tornar a teologia do futuro, essa teologia interreligiosa deverá mostrar que religiões como o Cristianismo, o Islamismo e o Budismo assemelham-se muito mais do que se pensava anterior