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Mostrando postagens de novembro 26, 2015

Arábia Saudita e a proximidade com o "Estado Islâmico"

A ideologia do grupo terrorista não nasceu por acaso: sua inspiração veio sobretudo do wahabismo, uma vertente do islamismo sunita que tem status de religião oficial na Arábia Saudita. Mas existem ainda outras ligações. O ódio contra pessoas de outra fé, uma visão bizarra de mundo, que vê ameaças de todas as formas contra o islã, e a desconfiança perante todos que creem e pensam de forma diferente: esses são elementos centrais da ideologia do "Estado Islâmico" (EI). Não foi o grupo terrorista, no entanto, quem criou essa visão de mundo, ao menos não sozinho. Quando incita ao ódio contra xiitas, yazidis, cristãos e judeus, o "Estado Islâmico" mostra semelhanças estreitas com o wahabismo, uma vertente radical-conservadora do islamismo sunita que tem status de religião oficial na Arábia Saudita. De fato, os paralelos entre o EI e o wahabismo são inconfundíveis. Isso fica claro com uma olhada nos livros didáticos que, ao menos até há poucos anos, mol

O Antropólogo e sua Magia: Trabalho de Campo e Texto Etnográfico nas Pesquisas Antropológicas sobre Religiões Afro-Brasileiras

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Vagner Gonçalves da Silva Vagner Gonçalves da Silva é doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, onde é docente. Na definição da antropologia como ciência da alteridade ou da crítica cultural, o trabalho de campo desempenha papel fundamental. Determinados aspectos do trabalho de campo são analisados aqui, enfocando principalmente a relação observador-observado tal como se apresenta nos depoimentos de antropólogos e não especialistas entrevistados. O autor investiga a produção dos textos etnográficos e sua recepção entre os grupos pesquisados, colocando em questão os limites entre observação e participação. O destaque é dado especialmente às comunidades religiosas afro-brasileiras e às transformações ou legitimações das tradições religiosas decorrentes do contato entre o universo da academia e o dos terreiros. Fonte:  http://www.edusp.com.br

Muçulmanos buscam vencer preconceitos – Por Lucas Meloni

“A Deus pertencem o levante e o poente. Para onde quer que vos tornardes, lá encontrarás o semblante de Deus”. A frase, do escritor afegão Khaled Hosseini, presente no livro:  “A Cidade do Sol” , contrapõe o que muitas religiões dizem: Deus pode ser buscado em qualquer lugar. Para membros da comunidade islâmica, que sofrem com certo receio por parte do mundo em decorrência dos ataques terroristas, a religião é agregadora e os extremistas são minoria que não merecem qualquer consideração.  Em Mogi das Cruzes , o número cada vez maior de refugiados desperta a necessidade de se discutir que apoio essas pessoas podem receber, já que buscam novas chances de vida. O jornalista Haisem Abaki (ex- O Diário , atualmente na Rádio Estadão ) conta que este preconceito é fruto da desinformação. “O Estado Islâmico, por exemplo, faz uma associação à religião quando sabemos, na verdade, que seus atos objetivam mais a barbárie”, avaliou. Em seu blog no portal do Estadão, Abaki pu

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Caríssimos, Convido todos os interessados. Entrada Franca