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Mostrando postagens de janeiro 23, 2016

Dirigente de Umbanda é homenageado no Dia Mundial da Religião

Em entrevista ao Jornal, o dirigente, ou sacerdote, da Tenda de Umbanda Unidos em Oxalá, Luis Claudio Bertolini, disserta sobre a religião de raízes afrobrasileiras que, em Valinhos, é crescente e já possui cinco terreiros abertos ao público. Anteontem (21 de Janeiro) foi comemorado o Dia Mundial da Religião e do Combate à Intolerância Religiosa. Desconstruindo preconceitos, o administrador procura ressaltar questões que, desde sempre, são considerados tabus e envolvem uma série de estereótipos formados por falta de informação. Silene Henrique Bertoli, sua esposa, também é dirigente da Tenda , e deve a ela grande parte do progresso que o terreiro teve durante sua história, que iniciou-se em 2008. “O fundamento da Umbanda tem que ser o mesmo sempre: caridade e ajudar o próximo”, diz Luis, demonstrando que, apesar de ser uma religião e uma cultura negligenciada por todo o país, prega, suposta e basicamente, conceitos que procuram a transcendência espiritual das pessoa

O testemunho e apelo ao «conhecimento» do outro

Felix Lungu, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre , destaca a importância do diálogo ecuménico e inter-religioso, na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos , quando Portugal acolhe refugiados com tradições e formas próprias de viver a fé. “O primeiro passo da integração desejável é conhecer o outro, haver uma aproximação de alguém que é diferente, desconhecido, vem de longe com outra cultura, religião”, explica Felix Lungu, observando que é “normal” a primeira reação ser “o medo, o receio”. À Agência ECCLESIA , sublinha que a solução para a “normal” primeira reação de “medo, receio” é o conhecimento, o acolhimento do outro que “não só é igual como podem enriquecer, ajudar”, e não são apenas “um motivo de preocupação”. Neste contexto, destaca que a religião é um aspeto “muito interessante” para os cristãos que podem “acolher outros cristãos” , nomeadamente com a atual crise de refugiados do Médio oriente e África. “Estando com o espírito aberto vamos sair

Cânticos e palavras de manifesto ecoam durante I Caminhada das Bandeiras de Matriz Africana – Por Rita Torrinha

Centenas de pessoas participaram da caminhada, no centro de Macapá, em defesa da liberdade religiosa, na tarde de quinta-feira, 21/01. Funcionários do Instituto Municipal de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Improir) também integraram o evento que, independente do credo, fez com que todos vestissem branco para pedir o fim da Intolerância Religiosa. Durante todo o trajeto (com saída da Praça Barão do Rio Branco, descendo a Cândido Mendes em direção ao Trapiche Eliezer Levy), grupos religiosos de matriz africana lideraram a caminhada com cânticos e palavras de manifesto, pedindo respeito e paz. Antes de iniciar o percurso, ainda na Praça Barão, representantes de diferentes religiões, autoridades públicas, professores e doutores manifestaram suas impressões sobre a realização dessa que foi a I Caminhada das Bandeiras de Matriz Africana – Diga Não à Intolerância Religiosa. Sacerdotisa da primeira casa Mina Nagô do Amapá, que se tem conhecimento, onde soaram