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Mostrando postagens de fevereiro 3, 2016

A trajetória do pensamento católico no Brasil – Por José Tadeu Arantes

Apesar de persistente declínio numérico, ao longo das últimas décadas, o catolicismo ainda é a religião majoritária no Brasil.  Segundo dados do Censo de 2010 , o último realizado, havia, na população da época, 64,6% de católicos apostólicos romanos; 22,2% de evangélicos (não pentecostais ou pentecostais); 2% de espíritas; 0,7% de testemunhas de Jeová; e 0,3% de umbandistas e candomblecistas, para mencionar apenas os cinco segmentos religiosos com maior expressão quantitativa. No mesmo levantamento, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 8% dos entrevistados declararam-se "sem religião”. Um projeto temático, com a participação de vários pesquisadores, investiga a trajetória do catolicismo no Brasil desde meados do século XIX e sua influência em vários campos da vida nacional.  Trata-se do estudo: "Congregações católicas, educação e Estado nacional no Brasil” , coordenado por Agueda Bernardete Bittencourt, professora da Faculdad

Documentário de Marina Abramović sobre o Brasil ganha data de estreia

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A boa safra de filmes brasileiros no circuito internacional de festivais ganha mais um forte representante:  “Espaço Além – Marina Abramović e o Brasil”. Dirigido por Marco Del Fiol, o documentário terá première mundial no  South By Southwest 2016 , festival que reúne cinema, música e tecnologia em Austin, no Texas entre os dias 11 e 20 de Março. “Espaço Além – Marina Abramović e o Brasil”  traz a artista sérvia em uma jornada por terras brasileiras em busca do que ela chama de “pessoas e locais de poder” e das conexões entre arte e espiritualidade. Em foco, uma extensa pesquisa sobre rituais sagrados e comunidades espirituais em meio à natureza exuberante do país.  A equipe de filmagem percorreu mais de seis mil quilômetros em solo nacional acompanhada de Abramović e visitou João de Deus, em Abadiânia , as cerimônias de incorporações no Vale do Amanhecer, no Distrito Federal , o sincretismo religioso de Salvador , os rituais de ayahuasca na Chapada Diama

Autor defende expulsão de Deus da sociedade para frear o Islã - Por Stefano Feltri

Ninguém leva a religião mais a sério do que um ateu militante.  E o novo livro de Paolo Flores d'Arcais, filósofo, diretor da revista MicroMega , tenta suscitar qualquer reação, exceto a indiferença:  La guerra del sacro  [ "A guerra do sagrado" ( Ed. Raffaele Cortina ) é uma resposta intelectual ao massacre do Charlie Hebdo , há um ano, e uma arma a ser empunhada no debate que se seguiu ao massacre de Novembro, também em Paris. Enquanto os intelectuais franceses, de Eric Zemmour a Alain Finkielkraut, se limitam a fornecer uma aparência de legitimidade aos medos e ao racismo que impulsiona o Front National, Flores quer oferecer uma resposta drástica aos desafios postos pelo jihadismo dos massacres: a quem mata em nome de Deus, responde-se "ostracizando Deus da esfera pública". Com uma laicidade radical que não tolera símbolos religiosos expostos, escolas confessionais, objecções de consciência ao aborto. Nenhuma sensibilidade individual pode

Fiéis prestam homenagens a Iemanjá no centro do Rio de Janeiro

Fiéis de religiões de matriz africana lotaram na manhã do dia 02/02 a Cinelândia , no centro do Rio de Janeiro , para comemorar o Dia de Iemanjá .  A homenagem seguiu em caminhada pelo centro da cidade até a Praça XV, onde os religiosos levarão, em uma barca reservada para navegar na Baía de Guanabara, oferendas à orixá, divindade da água doce e salgada. Sob sol forte, a festa tem cantos e tambores celebrando a religiosidade e grande parte dos fiéis vestem branco, levam flores e usam colares. A professora de matemática Rita de Cássia Tavares, de 66 anos, dançava e erguia as mãos emocionada com a homenagem. Ao conversar com a reportagem da  Agência Brasil , seus olhos marejaram ao contar a importância de Iemanjá. "Iemanjá é família. É a mãe de todos. Como a família é importante para todos, vim pela minha família. A gente tem que agradecer". Para homenagear sua orixá, a professora deixará rosas e anéis na Baía de Guanabara. "Os anéis, pra mim, represe