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Mostrando postagens de março 12, 2016

Liberdades de expressão e religião são complementares no combate à intolerância, diz relator da ONU

Relator especial das Nações Unidas lembrou que ambos os direitos são ferramentas para o combate à incitação ao ódio, convocando os governos a compartilhar ativamente suas experiências e melhores práticas no combate à intolerância, aos estereótipos negativos e à estigmatização de pessoas com base em sua religião ou credo. As liberdades de religião e expressão não são contraditórias, mas complementares, já que os dois direitos são ferramentas para o combate à incitação ao ódio, disse um especialista de direitos humanos independente das Nações Unidas nesta quarta-feira (09/03). “Existe uma percepção disseminada de que os direitos de liberdade de religião ou crença e a liberdade de opinião e de expressão se opõem”, disse o relator especial da ONU para liberdade de crença e religião, Heiner Bielefeldt, durante apresentação de seu mais novo relatório no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Enquanto a liberdade de expressão parece dar “luz verde” para todos o

Procissão do Senhor dos Passos se consolida como um dos principais eventos religiosos de SC - Por Karine Wenzel

A aposentada Benilde Maffezzoli já perdeu as contas de quantas vezes os pés descalços percorreram o caminho entre a Capela Menino Deus, nos altos do Imperial Hospital de Caridade , e a Catedral Metropolitana , em Florianópolis. Vestindo uma coroa e carregando uma pequena cruz nas costas, a moradora de São José de 75 anos estima que há três décadas participa da Procissão do Senhor dos Passos.  Curada de uma cirurgia no joelho feita no Hospital de Caridade, Benilde se tornou devota. Neste fim de semana, será uma das 60 mil pessoas a acompanhar a procissão, que completa 250 anos e é a mais antiga do Estado.   “Ele me acolheu e rezo todos os dias para o Senhor Jesus dos Passos” , conta.  O historiador e organizador do livro: Memorial Histórico da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos (1997), Nereu do Vale Pereira, reforça que a procissão se transformou ao longo destes dois séculos e meio: “É uma manifestação popular que tem base religiosa, mas se transformou num patr

Parque do Varvito recebe 1º Encontro de Culturas Afro Brasileiras-Itu/SP

 Acontece neste domingo (13/03), às 8h, no Parque do Varvito, o  1º Encontro de Culturas Afro Brasileiras O evento busca promover culturas com raízes africanas como a Capoeira e a Umbanda.  Os participantes poderão ter contato com uma roda de capoeira, demonstrando um pouco de sua história, cultura e ancestralidade.  Além disso, contarão com algumas músicas típicas da Umbanda (pontos cantados), e uma demonstração de ritual e oferenda ecológica.  A Capoeira é, não só um esporte, como também uma disseminadora da cultura e costume dos nossos antepassados.  "Além disso, ela traz aos seus praticantes musicalidade, disciplina, força, equilíbrio e paz interior”, explica Paulo Jamaika, professor na Associação Mundo Inteiro Capoeira.  Sobre a Umbanda, o objetivo é mostrar que se trata de uma religião 100% brasileira.  “A ideia é apresentar a religião e sua influência africana (Candomblé) e europeia (Catolicismo, Kardecismo). Também queremos desmistificar um pouco,

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Dinamarca ganha mesquita especial liderada só por mulheres – Por Antonia Blumberg

Uma nova mesquita em Copenhague , capital da Dinamarca , tem todas as características de uma casa de oração muçulmana tradicional, exceto pelo fato de que a Mesquita Mariam é liderada totalmente por mulheres imãs, ou pregadoras no culto islâmico. A fundadora da mesquita, Sherin Khankan, uma conhecida escritora e comentarista política na Dinamarca , disse ao jornal dinamarquês Politiken que decidiu abrir o templo Mariam, em Fevereiro, porque “nunca se sentiu em casa nas mesquitas existentes”. “Muitas mulheres e jovens nem sequer entram nas mesquitas, que são um espaço patriarcal dominado por homens, no qual um homem tem o chão [para orar], [onde] um homem lidera as orações; os homens são o foco e dominam. É por isso que estamos abrindo uma mesquita sob os nossos termos” , disse Khankan. Tradicionalmente, homens e mulheres sentam separados durante o culto nas mesquitas, muitas vezes com divisórias entre eles.  Algumas mulheres dizem que essas imposições de separação a